Já se faz algum tempo que voltei ao Brasil. O Ro, ainda hoje (6 de março), está em Mendoza. Mesmo assim não posso perder aquilo que escrevi todo dia quando estávamos na alta montanha, no Cordon del Plata. O que aqui escrevo é referente ao segundo dia de montanha, dezesseis de fevereiro de dois mil e oito. Por que as pessoas desejam estar em lugares inóspitos, onde quase nenhuma vegetação cresce, onde qualquer forma de vida é praticamente insustentável? Subir, depois descer. Sentir dor de cabeça, cansaço, falta de ar. Não sei responder esta pergunta, mas penso que há muitas perguntas correlatas. Por que trabalhar, juntar dinheiro, para comer, e assim estar vivo para... poder trabalhar? Por que comer? Sim, antes que me perguntem, os montanhistas se alimentam sim da montanha. Sensação de prazer, satisfação, tarefa
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