Quando decidimos incluir Macedônia e Albânia no roteiro, demos um tiro no escuro. Sem nunca ter ouvido falar de alguém que já tivesse ido para qualquer um desses países, e considerando que as noticias sobre ambos em jornais, revistas ou blogs de qualquer parte do mundo são mais do que escassas, não fazíamos idéia do que viria pela frente. Esperávamos cenário parecido em ambos, com alguma natureza bonita, dificuldade de locomoção e, certamente, desorganização, pobreza e sujeira. Mais uma vez, estávamos errados. Apesar da fronteira comum e do passado comunista, são dois universos paralelos. No primeiro, limpeza, beleza, povo simpático e nada de pobreza à vista; no segundo, o oposto: sujeira e mais sujeira, gente da máfia em todo canto, mais Mercedez por metro quadrado do que é possível imaginar, alguns mendigos (em geral ciganos) e
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