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Published: September 22nd 2009
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Hoje foi meu primeiro dia de aula na
New York University. E cheguei uns dez minutos atrasada. Pelo simples fato que fui parar no prédio do curso que farei às quintas-feiras. Não me perguntem o por quê. Simplesmente não sei explicar. Não costumo ser desatenta nem fazer essas trapalhadas, mas acho que ando tão relaxada, com a cabeça nas nuves, que acaba sendo esse o efeito colateral... Never mind. No stress. Entrei, sentei no fundo da sala e comecei a fazer minhas anotações. O professor dessa matéria, The Politics of International Economic Relations, trabalhou por 24 anos no
FMI e se aposentou há três. É um lord, super acessível, com uma mente bem reflexiva. A classe tem 16 alunos, sendo apenas três homens. Será que no futuro próximo realmente serão as mulheres a governar esse planeta? Marina ou Dilma??? Pelo visto não estamos na contramão. Voltando aos meus colegas, metade é americana e a outra metade de países como China, Alemanha, Índia, Brasil (só eu). Estou animada. A recomendação foi ler regularmente pelo menos a
The Economist ou o
The Wall Street Journal. Já fiz minha opção pela revista inglesa. O livro International Political Economy, de Thomas Oatley, é obrigatório. Vou procurar amanhã.
Quando a aula terminou, às 20h30, decidi caminhar. Passei pela Washington Square, pertinho da universidade, e segui pela 5 Avenida, que começa logo ali. Segui até o Central Park, na 59th (prova de que meu pé está quase 100%!r(MISSING)ecuperado). A noite, agradável, com 16°C mas sensação térmica de pelo menos uns 22°C, estimulava o passeio. E assim descobri nesta minha quarta visita à New York o primeiro local novo, que eu ainda desconhecia: o
The Gershwin Hotel. Fica na 27th st, ao lado do
Museum of Sex (que ainda não fui, mas vou), num prédio todo vermelho com uns inexplicáveis aparatos brancos em sua fachada. Não resisti e entrei. Um visual que mistura pop art com estilo vintage. Ma-ra-vi-lho-so! Fora me remeteu um pouco à obra de Gaudì, dentro a uma descolada casa noturna com um quê da antiga versão do
Brahminha na Ipiranga com a São João... Tinha um piano, alguém lembra? Saí animada, estimulada com a possibilidade de encontrar outros novos lugares que me surpreendam assim...
Peguei o metrô em Columbus Circus, lugar pelo qual tenho um carinho especial, já que em todas as outras vezes que estive na cidade fiquei hospedada no
YMCA que fica ao lado. Esperando o trem, saquei meu iPhone e escolhi a trilha sonora que me acompanharia até em casa. Philip Glass ou Tom Jobim? Nada disso. Sem titubear, cliquei em Bezerra da Silva.
"É cocada boa ou não é
É cocada boa
É cocada boa ou não é
É cocada boa
Já armei meu tabuleiro
Vendo pra qualquer pessoa
Tem da preta e tem da branca
Quem prova não enjoa porque
Tem preto que come da branca
Tem branco que come da preta
Tem gosto pra todo freguês
Só não vale misturar
Vai numa de cada vez, não misture o paladar
Que overdose de cocada até pode te matar"
É gênio ou não é???
Adooooooro!!!
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Lu
non-member comment
Ai meu Deus, mais um aposentado... vc atrai cara pálida...hehehe! Pelo q sei e é consenso geral, the Economist é a the best. Sempre ouço isso, aliás hj ouvi no Manhattan Connection q todos a consultam. Vou começar a assistir sempre o programa prá te dar as dicas do Pedro (q homem...) ele é o guia turístico de NY. Escuta, vc já foi em algum lugar do Sex...? Vc tem de escutar aí o Tom Jobim, ele tinha paixão por essa cidade e eu por ele, snif, snif. Pelo visto virão novas amizades, o povo vai ficar interessado em vc, afinal é brasileira e nós somos a bola da vez. Huhu!!! Amiga se cuida e come bem, (parece mãe), como vc n cozinhava aqui, fico meio preocupada...rsrsrs! bjo imenso