Ushuaia - Punta Arenas


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South America » Chile » Magallanes » Punta Arenas
November 9th 2010
Published: November 16th 2010
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E la foi a gente se arrastando desesperado atras de um onibus que estaria em algum lugar que nao saibiamos, porque a moca que redigiu o endereco de onde ele estaria escrevia o numero 9 de tras pra frente, causando confusao em nossas ja confusas cabecas.

Bem, dormimos loucamente no onibus, cuja viagem teria cerca de 8 horas ou algo assim, composta de parte em uma van, parte em onibus e parte em uma travessia num Ferry. Merece mencao quando acordei com o onibus totalmente, digo TOTALMENTE cercado de ovelhas que passavam pela estrada. Parecia um motim mas elas livraram nossa barra. Na Aduana do Chile, ao passar as mochilas pelo raio-x, o terror era carregar frutas nas malas. Bombas, armas, drogas... nada era tao perigoso quanto carregar uma laranja. Ao notar uma forma redonda nos meus pertences o guardinha mandou abrir mala e tudo. Ja estava vendo a cena de ir para a prisao, dos cachorros farejadores, das torturas... mas tudo foi em vao, porque infelizmente era apenas um alfajor.

Na travessia do Ferry aconteceu um momento magico. Fomos para a parte superior, ao ar livre, onde fazia um frio dos diabos. Eramos eu, Flavinha, Erika e mais meia duzia de estrangeiros encasacados ate a alma mas com os minutos contados para descer. E foi quando ele, o menino, o iluminado, o Buddha engarrafado apareceu. Jameson, o jovem irlandes de 12 anos. O amor aquece nossos coracoes, os casacos nossos corpos, mas so Jameson poderia acalentar nossas almas naquele momento de travessia. Deixando muitas saudades, sorrisos bobos e tropecos, fez daquele momento impossivel como um pote de ouro realidade, e se separou de nos para sempre em seguida. Deixara saudades e deixou algumas nauseas.

Punta Arenas é uma cidade batuta. Depois de andar de la para ca fomos parar num albergue chamado Barefoot Backpackers. Baratissimo, era composto de gente bonissima e amadora, que queria que apreciassemos os bons valores de um quarto sem calefacao e um banheiro sem tranca. La compartilhamos um quarto com duas suecas, Anna e Katelyn, a quem roguei as milenares praticas do primeiro mundo da troca de roupa publica sem pudores, em vao. Essas jovens de hoje em dia nao sao mais apegadas às tradicoes de seus povos, uma pena.

Saimos para comer a famosa Centolla, que é uma especia de caranguejo gigante. Chamam de King Crab por aqui. Fomos num restaurante que devia ser o melhor da cidade, e o prato custava 75 reais para uma pessoa. Como todo bom viajante zura pedimos a Centolla versao entradinha e tamos conversados. Neste restaurante Erika presenteou a todos nos com o momento sensacional do dia, quando, achando que um sujeito do casal ao lado era seu conhecido que ha muito nao via, se apresentou para descobrir que ele NAO era quem ela achava que ele deveria ser, causando o ataque de risos de duas pessoas da mesa ao lado, cujos nomes jamais revelarei para nao incriminar a mim e a Flavinha.

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