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Pisa é bonitinha, mas não é uma cidade particularmente fascinante. Saber que era uma cidade de praia e que tinha um importante porto desde a época romana, porém, é um fato curioso. Ao longo do tempo, sedimentos calcáreos depositados pelo rio Arno, afastaram o mar de 10 quilômetros.
A vista das casas que margeiam o rio, até pode recordar alguma cidade do Vale do Loire, na França, mas não chega a empolgar. Tirando a Piazza dei Miracoli, onde se localiza o complexo religioso Duomo-Camposanto-Battistero, sem esquecer a famosa Torre, talvez passasse despercebida aos olhos dos turistas.
Encontrei porém, uma estupenda igrejinha gótica, de 1230, Santa Maria della Spina, que ninguém dá muita importância, mas é interessante, não só pela estranha relação tamanho x riqueza arquitetônica, mas porque impõe sua presença e faz estreitar a rua naquele ponto; há mais de 700 anos, vencendo a competição com o avanço do progresso.
A Torre de Pisa foi construída para tocar os sinos da cidade, tubular, em mármore branco, alta 56 metros, pesada 14.453 toneladas e permanece torta apesar das inúmeras tentativas de recuperação. A pendência de 5º30’ se deve a um cedimento do terreno que se verificou logo na primeira
fase da construção, mas se equilibra porque a vertical que passa pelo baricentro cai ao interno da base de apoio. Como era hábito na época, para contruções em zonas perto do mar, as fundações foram deixadas em repouso por um ano, mesmo assim não perceberam que o terreno poderia ceder.
Os trabalhos de montagem começaram no dia 19 de agosto de 1173 que no calendario de Pisa era já 1174, pois o ano naquela cidade começava em 25 de março.
Ninguém sabe exatamente quem é o pai da criança, mas eles se esforçaram muito para dar a culpa a um cidadão local. A maioria quer que seja de Bonanno Pisano, pois encontraram alí, uma pedra de tumba com seu nome gravado, usada inclusive na montagem do atrio da Torre. Outros afirmam porém, que por analogia ao Battistero construido ao lado na mesma época, era obra de Diotisalvi; outros que era obra de Gherardi; outros pensam que é obra de Maluf.
Créditos a parte, adorei subir e descer as escadas de mais esta jóia do mundo turístico obrigatório e me divertir na visita dark do Camposanto Monumentale (cemitério dos ricos) e suas imponentes lápides.
No retorno para casa passamos
por Livorno e pela encantadora Volterra, medieval, minúscula, mas importante no passado, portanto completa de castelo e teatro romano.
That’s all folks!
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Dun
non-member comment
Texto
Show ! Deveria escrever para algumas revistas daqui !!