Missão Szentendré abortada

---

Acordamos tarde novamente. A balada tinha sido muito pesada, não tinha como ser diferente. Fechamos a conta no albergue e nos despedimos de BUDAPESTE.

O plano era conhecer a pequena cidade de SZENTENDRÉ (o nome da cidade significa “Santo André” em húngaro), que fica bem próxima a Budapeste, de onde seguiríamos para Siófok, às margens do Lago Balaton. A idéia era deixar os mochilões pesados no guarda-volumes da estação de Szentendré, conhecer a cidade e, então, pegar o trem para Siófok.

A viagem foi bem rápida, algo como ir da Praça da Sé até a estação Jabaquara, só que de trem, não de metrô. Chegando lá, tivemos uma surpresa desagradável: não havia uma estação propriamente dita, era apenas um ponto de parada do trem. Havia apenas alguns bancos e a bilheteria, nada de guarda-volumes. Consensualmente, decidimos abortar o passeio, porque conhecer uma cidade carregando 40 kg (?) nas costas simplesmente não rola.

Voltamos, então, para Budapeste, de onde sairia nosso trem para SIÓFOK, por volta das 14hs. A viagem durou menos de 2hs e parecia rolar no trem um clima de “vamos a la playa”, embora ele não estivesse cheio. Explico melhor: o LAGO BALATON é a praia dos húngaros, já que o país não tem saída para o mar. Siófok, por sua vez, é a principal cidade às margens do lago, conhecido point da galera jovem no verão. Além dos húngaros, que, é claro, são maioria, a região também recebe muitos turistas de outros países, principalmente da Alemanha e da Áustria. Minha expectativa era curtir as baladas e relaxar um dia na praia.

---

Photos

Embarcando rumo a Siofok
Estação de trem, Budapeste, Hungria.