Budapeste - 2º dia


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June 3rd 2005
Published: October 20th 2010
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Mercado MunicipalMercado MunicipalMercado Municipal

Budapeste, Hungria.
Acordamos tarde, então acabamos desistindo da visita ao Parlamento. Caminhamos pela Rua Váci, a principal rua de pedestres da cidade, até o Mercado de Budapeste, que lembra muito o Mercadão Municipal de São Paulo: no térreo, bancas de frutas, carnes, peixes, embutidos e temperos de todos os tipos - com destaque, é claro, para a páprica, muito tradicional na Hungria; na sobreloja, restaurantes e algumas barraquinhas que vendiam de souvenires a tecidos. A hora do almoço já se aproximava, então decidimos comer alguma coisa. Comi uma almôndega de carne com recheio de queijo. Compramos algumas lembrancinhas pra presentear os parentes e o Márcio também comprou cerejas.

Pegamos o metrô rumo à Praça dos Heróis (“Hösök tere”, em húngaro), construída em 1896, em homenagem ao milésimo aniversário da cidade. O monumento representa os 7 líderes das tribos magiares que fundaram Budapeste em 896. Faz tempo, mas nem tanto perto de outras capitais européias, como Roma e Atenas.

A praça fica, na verdade, na entrada do Parque da Cidade (“Varosliget”, em húngaro). Como o passeio do dia anterior tinha rendido bastante, nós já tínhamos visitado, praticamente, todas as principais atrações turísticas de Budapeste, então não havia pressa. Entramos no parque e
Praca dos HeroisPraca dos HeroisPraca dos Herois

Budapeste, Hungria.
começamos a caminhar devagar, curtindo a movimentação das pessoas, o visual e o sol. Até aqui, nossa sorte era impressionante: tempo excelente em todos os dias. Na Húngria, o tempo estava ainda mais agradável que na Romênia, onde fazia mais calor. Parei numa barraquinha que vendia camisetas e comprei uma da seleção da Hungria. Paguei algo em torno de R$20,00, 100%!f(MISSING)alsa!!! O parque é bem grande, talvez do tamanho do Ibirapuera, mas não sou muito bom nessas comparações. Dentro dele, há, ainda, o Castelo Vajdahunyad, onde funciona o Museu da Agricultura.

Ainda dentro do Parque, destaca-se o Szechényi Fürdo, onde húngaros e turistas aproveitam o famoso “banho turco” nas piscinas termais. Como tínhamos tempo de sobra, resolvemos encarar. O edifício é antigo e imponente, com belos afrescos nas paredes e no teto do hall de entrada. Apesar de tudo, lembro que não era caro. A entrada dá direito a usar o vestiário e guardar suas coisas num armário com chave. Saindo do vestiário, há algumas piscinas internas pouco movimentadas, mas o destaque mesmo são as piscinas abertas. São duas as principais, com água em diferentes temperaturas. Achei um programa bem interessante, apesar do lugar estar bem cheio, o
Szechenyi FurdoSzechenyi FurdoSzechenyi Furdo

Budapeste, Hungria.
que dava aquela impressão de “domingo no clube”. Acabamos ficando uma hora e meia e saímos. Quando você coloca seu ticket na máquina, ela devolve o troco. Isso mesmo: ela desconta o tempo pago e não usado. Muito legal isso.

Deixamos o parque, passando novamente pela Praça dos Heróis, e paramos para tomar um sorvete pra coroar o clima de verão.

Pegamos o metrô de volta e paramos para jantar no Burger King. Sim, eu sei que não é a refeição mais saudável do mundo, mas o preço é bom. E a grana economizada era, mais tarde, consumida em vodka na balada.

Voltamos ao albergue, onde pegamos dicas de outras baladas. Encontramos a Meg, nossa gigantesca colega de quarto, e a Erin na recepção. O cara de Boston já tinha se mandado pra outro lugar. A Meg tinha hábitos de viagem diametralmente oposto aos nossos, então esse era o único horário em que nos encontrávamos. Ela era adepta dos chamados “walking tours”, que, geralmente, começavam bem cedo, tipo 7hs. Nós caíamos na balada de noite, chegávamos de madruagada e acordávamos por volta das 10hs, principalmente depois de descobrirmos que o sol só se punha às 21hs. Ao vê-la, brinquei com ela: “O que você ainda está fazendo acordada, Meg?”. Não sei se ela gostou. Acho que a Erin queria sair conosco, mas ela era meio desanimada e achamos que ela ia acabar empatando a noite. Se ela resolvesse ir embora no mesmo horário do dia anterior, eu ia acabar me oferecendo pra acompanhá-la. A cidade parecia segura, mas uma mulher andando sozinha de madrugada já é abusar um pouco. Acabamos dando um perdido nela, dizendo que só íamos sair pra jantar e tirar algumas fotos noturnas dos prédios em volta do rio. Acho que ela percebeu o balão.

As baladas recomendadas pelo desanimado cara da recepção ficavam próximas ao Budha Beach, mas do outro lado do rio. Uma chamava-se Rio, a outra Zölt Pardon. Ficamos um tempo numa delas, um tempo em outra. Uma não cobrava entrada, a outra cobrava um valor meio simbólico, tipo R$5,00. Bebi tanto, que não lembro qual era qual. Sei que eram baladas gigantescas, algo parecido com os jogos jurídicos, ao ar livre. Saímos tarde, a idéia era bater algumas fotos dos prédios em volta do rio (estávamos sem as câmeras no dia anterior) e do Budha Beach. Já começava a amanhecer, então resolvemos ir correndo. Cena bizarra. Chegamos no Budha Beach já com o dia claro. Tiramos algumas fotos, como a que que ilustra as anotações do dia anterior. No caminho para o albergue, paramos pra comer um kebab.


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