Dia Inesquecível em Budapeste


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Europe » Hungary » Budapest
June 2nd 2005
Published: October 20th 2010
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Budha Beach Budha Beach Budha Beach

Budapeste, Hungria.
O ponto positivo da balada ter miado foi que acabamos acordando mais cedo no dia seguinte pra explorar BUDAPESTE.

Entramos num mercadinho na rua do albergue (a localização desse albergue era muito boa!) e compramos algumas coisas pra tomarmos um café da manhã rápido. Comemos ali mesmo, na frente do mercado, já que a rua era bem tranqüila.

Começamos, então, o nosso passeio por Budapeste. A primeira parada foi na belíssima Catedral de São Estevão (ou Szent István, em húngaro), que fica numa praça não muito grande, com o mesmo nome. No interior da catedral, o maior tesouro á mão direita mumificada de São Estevão.

Continuamos a caminhada, passando pela Ópera. Tiramos algumas fotos e seguimos até o Parlamento, às margens do Rio Danúbio, um dos cartões postais de Budapeste, que muito lembra o prédio do parlamento de Londres. Salvo engano, na época de sua construção, era o maior da Europa. Queríamos entrar para conhecê-lo, mas a fila na bilheteria era assustadora, então combinamos de retornar no dia seguinte, um pouco mais cedo. Batemos mais algumas fotos do edifício, dos jardins e monumentos ao seu redor e seguimos o passeio.

Há uma ilha no meio do Danúbio, chamada Margarida (ou Margitsziget, em húngaro). Passa por ela uma ponte, com o mesmo nome, que liga os dois lados da cidade: Pest, onde estávamos, e Buda, lado do Palacio Real. Cruzamos a ponte e caminhamos em direção a ele. No papel, tudo isso parece muito rápido, mas as distâncias não eram tão curtas assim. Entretanto, a paisagem ao redor era muito bonita, o que acabava tornando a caminhada bastante agradável, apesar de cansativa, principalmente porque o dia estava bom e ensolarado, como todos os outros até então.

O Palácio Real (ou Castelo de Buda, como também é conhecido) fica no topo de uma montanha, às margens do Rio Danúbio. Subimos de Furnicular (uma espécie de bondinho, que sobe num trilho). A viagem é rápida, não sei se chega a demorar 1 minuto, mas a subida a pé deve levar pelo menos meia hora. Chegando lá em cima, tem-se uma vista espetacular de toda a cidade, com destaques para a Catedral de São Estevão e o Parlamento, do outro lado do rio. A foto, certamente, estaria aqui se não tivesse ficado, junto com outras tantas, na mochila perdida em Praga. O Palácio Real, reconstruído após o fim da Segunda Guerra Mundial, é, na verdade, um complexo composto por museus (de arte, de história etc.), pela Livraria Nacional e outras atrações. Paga-se separadamente para entrar em cada um desses lugares. Caminhamos bastante lá dentro, tiramos muitas fotos, mas não encaramos os museus. Compramos alguns postais e enviamos, junto com outros trazidos da Romênia, para a família e os amigos de uma agência postal lá dentro.

Ainda dentro da área do Castelo de Buda, fica a Basílica de São Matias, onde ocorreram alguns importantes episódios da história húngara. Resolvi entrar pra conhecê-la e subir na sua torre para tirar algumas fotos panorâmicas. O Márcio não topou, ficou esperando lá fora. Dentro da igreja, lembro da primeira edição da bíblia em húngaro, antiquíssima.

Outra atração, ainda dentro da área do castelo, é o Bastião dos Pescadores, uma espécie de mirante, com aparência medieval, de onde se tem excelentes vistas de Budapeste, talvez ainda melhores que as do topo do trilho do furnicular. Inesquecível.

Já era fim de tarde, mas como o sol se punha apenas depois das 21hs, resolvemos esticar um pouco mais o passeio. Decidimos subir a Montanha Gellert, um pouco mais ao sul do Castelo de Buda, já em frente à Ponte Elizabeth (ou Erzsebet, em húngaro), que conduzia a uma avenida próxima ao nosso albergue. A subida era através de um parque bastante agradável, mas meu cansaço já não permitia que eu apreciasse tanto o visual. Encontramos dois tchecos no caminho, figuras estranhas, e trocamos idéias sobre futebol e outras besteiras do tipo. Enfim, chegamos à Cidadela, que foi utilizada como fortaleza pelos nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial. Lá funciona um interessantíssimo museu, que conta a história da ocupação, da destruição e reconstrução da cidade. Bacana.

Descemos a montanha e cruzamos a ponte em direção a Pest. Paramos numa lan house para descarregar as fotos da câmera e gravá-las num CD. Mandei e-mails para amigos e para a família com algumas fotos (as únicas que se salvaram deste primeiro período da viagem). Como alguns deles estavam no trabalho, responderam na hora e pudemos trocar uma idéia rápida. Saí de lá muito feliz. O dia tinha sido ótimo, estava numa cidade maravilhosa, realizando um sonho, e conversar com os amigos era a única coisa que me faltava. E ainda não havia anoitecido!

Jantamos no b]McDonald´s e voltamos para o albergue. Pedimos dicas de balada pro cara da recepção e ele recomendou um lugar chamado Budha Beach, às margens do Danúbio. Dois americanos, a Erin, uma americana de origem orental de Nova York, e um cara de Boston, ouviram a conversa e resolveram vir conosco.

Fomos a pé para a balada, passando pelo Mercado Municipal e caminhando às margens do rio. Não dá pra deixar de mencionar como Budapeste fica bonita à noite: os prédios mais importantes às margens do Danúbio (o Palácio Real, o Parlamento etc.) e a Ponte das Correntes ficam bem iluminados, o visual é sensacional.

A balada era ao ar livre, bem diferente do que estamos acostumados. Sentamos em tatames no chão, numa mesinha coberta em estilo oriental. Do outro lado do rio, dava pra ver o Hotel Gellert, um dos mais famosos e antigos da cidade, todo iluminado. A pista, totalmente aberta, tinha uma gigante estátua do Buda no centro. Ao redor, bebidas eram vendidas em várias barraquinhas. Tomamos algumas biritas e batemos papo com os americanos, que odiavam o George W. Bush. Eles voltaram mais cedo, nós ficamos até tarde.


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