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Published: November 13th 2012
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Depois de todo o chá de cadeira em Viena, encaramos mais de 5 horas de trem até chegarmos a
PRAGA, capital da
REPÚBLICA TCHECA. O problema é que nossas reservas eram apenas para o dia seguinte e ainda eram, mais ou menos, 3:30 da madrugada. Achamos que se chegássemos naquele horário, eles certamente nos cobrariam uma diária a mais. Como nosso orçamento era limitado, decidimos fazer uma hora na estação de trem e seguir para o albergue quando amanhecesse. Estações de trem são lugares bizarros, que reúnem muita gente bizarra!!! Estávamos cochilando nos bancos, quando precebi dois policiais abordando de maneira truculenta os locais que também dormiam nos bancos da estação. O esquema era agressivo mesmo: chegaram chutando os pés dos caras e falando grosso, tipo "sai fora, vagabundo, aqui não é lugar pra dormir!". Só que, evidentenmente, eu não entendi nada do que diziam, apenas deduzi. O tcheco é uma língua indecifrável, de mãos dadas com o húngaro. Abri os olhos e fiquei esperando a abordagem, que, curiosamente, acabou não acontecendo. Acho que os policiais sacaram que éramos turistas e nem sequer vieram falar conosco. Legal... muito democrático... "os turistas podem ficar aqui dormindo, vocês não!". hahaha
O albergue
Foto tirada do bonde
Praga, República Tcheca ficava longe, então, quando amanheceu, fomos até os taxistas pra sondar o preço. Não me lembro exatamente do valor, mas era um roubo descarado! Eu estava quebrado de sono e disse ao Márcio que toparia pagar, mas ele estava muito puto e sugeriu tentarmos o transporte público. Rodamos pela estação em busca de informações e percebemos que a língua poderia ser um problema por lá. Os funcionários eram de uma má vontade impressionante e nem mesmo se esforçavam pra tentar estabelecer uma comunicação. Havia um guichê específico para informações em inglês referente ao sistema de trens (nacional, não municipal). tentamos pedir informações quanto aos bondes, mas o velho do balcão respondeu seco "this is for train information only!", naquele inglês engraçado deles. Tentamos explicar que sabíamos disso, mas que precisávamos de uma informação apenas. O velho foi irredutível, muito mal educado mesmo.
Acabamos conseguindo comprar os bilhetes nas máquinas eletrônicas (não sei se do jeito certo ou errado, mas conseguimos!) e pegamos o bondinho para a
Boathouse (12 euros), que ficava bem ao sul da cidade, a uma meia hora de bonde, nas margens do Rio Vltava. O dia estava ótimo, ensolarado, gostoso mesmo. E o rolê de bonde acabou sendo legal pra dar uma sacada na cidade. Diferentemente da maioria dos albergues, que costuma ficar no centro das cidades, este ficava bem afastado. Descemos do bonde e caminhamos em direção ao rio por mais uns 5 minutos. Aliás, daí vem o nome do lugar: é quase um barco, pois fica exatamente na beira do rio!!! A coroa da recepção era muito gente fina e não nos cobrou mais caro por entrarmos antes do meio-dia. Capotamos e acordamos só umas 4 horas depois.
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