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Published: September 10th 2010
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Acordamos e partimos para a
Piata Unirii, onde pegaríamos o ônibus para o Castelo de Bran e para a Cidadela de Râsnov. O Márcio quis ir ao banheiro e pediu informações a um guarda. Antes, pra fazer bonito, procurou no guia como se dizia "onde fica o banheiro?" em romeno. Acho que o guardinha ficou emocionado quando ouviu um japonês mandando aquele "Unde é la toaleta?" ou algo do tipo.
No ônibus, conhecemos um grupo de ingleses que estava no mesmo albergue que a gente e também estava indo visitar o castelo e a cidadela: Lucy, Phillip, Allister e Ed.
O
Castelo de Bran é conhecido como o castelo do Conde Drácula, personagem de Bram Stoker, inspirado em Vlad Tepes, que era um
voivod (como eram chamados os líderes locais) e ficou conhecido pelo cruel hábito de empalar os inimigos turcos após as batalhas. Apesar da fama, é pouco provável que ele tenha residido ali em algum momento. Mas, evidentemente, o potencial turístico do local gira em torno do mito e os romenos tentam capitalizar isso. O castelo fica próximo à Vila de Bran, nos arredores de Brasov. A viagem de ônibus é rápida (30 minutos, no máximo) e da estrada já se pode avistar o castelo. Os ingleses pararam pra almoçar, nós seguimos. Na entrada, há uma espécie de museu, com casas típicas das mais diversas aldeias do interior da Romênia, e várias barraquinhas vendendo souvenires. Comprei algumas lembrancinhas pra trazer pro Brasil. O castelo em si é mais interessante por fora do que por dentro. A mobília não é original (o castelo é medieval, a mobília é dos séculos XVIII e XIX), então não há muito o que ver ali, exceto a própria arquitetura, que por si só já vale a visita. Uma funcionária local puxou papo comigo, meio em romeno, meio em italiano, parecendo encantada com o fato de sermos brasileiros. Abriu uma porta que ficava trancada e nos mostrou alguns objetos que não estavam expostos aos visitantes. Logo depois, abriu um armário e tentou nos vender gorros de lã. Fiquei com pena e comprei um. Mané.
A
Cidadela de Râsnov (pronuncia-se Risnov por causa deste
"â") fica no topo de uma montanha, entre Bran e Brasov. Encontramos os ingleses no ponto de ônibus e seguimos com eles. Ao descer do ônibus, já se percebe que a caminhada será longa. Pode-se avistar a cidadela bem no alto da montanha. De lá de cima, a vista é espetacular: dá pra ver a cidade de Brasov pequenininha lá embaixo. Râsnov é, na verdade, uma espécie de fortaleza, que talvez servisse de proteção pra uma pequena cidade. As informações estavam todas em romeno, então ficou difícil entender alguma coisa, mas foi um passeio legal.
Voltamos para
BRASOV. A Lucy não parava de perguntar como se dizia isso ou aquilo em português e o Márcio respondia com uma paciência monástica. Paramos na Piata Sfatului para jantar, os ingleses seguiram para o albergue. Comi uma pizza num restaurante na
Rua Republici, que é a principal rua de pedestres da cidade. Pedimos algumas dicas de baladas para o garçom.
Voltamos para o albergue e, para nossa surpresa, a mala do Márcio havia chegado. Sinceramente, eu não estava botando fé. Achei que eles só mandariam pra outra capital, nunca pra Brasov. Tomei banho e estava pronto pra balada, mas perdi minha carteira. Como o Márcio não tinha
lei (a moeda romena), nossa balada miou. Pior: eu ia ter que cancelar meu cartão no dia seguinte e sei lá quanto tempo demoraria pra eu conseguir outro.
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