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Perugia
Vista da Piazza D'Italia Perugia, onde tudo começou... para mim.
Tenho um imenso carinho por esta cidade por um motivo muito especial e também belas recordações. Lembro com saudades da minha amiga alemã Katrin, e o nosso cineminha no parque aos domingos, onde assistíamos o show das estrelas cadentes atráz da tela, ao invés do filme. Dos amigos pelas cantinas de cozinha típica com toalhas quadriculadas e vinho barato. Do cooper na Arena Santa Giuliana, para tentar mantêr a forma entre uma tonelada e outra de pasta que me faziam comer (com 1,72 m e 50 kg, eles achavam que estava doente!).
Volto alí sempre que posso. Não perco um Umbria Jazz ou Eurochocolate. Adoro subir e descer suas ladeiras estreitas, ver seus palácios cinzas de pedra que tanto estranhei à primeira vista. Tomar um macchiato no Caffè di Perugia, passear pelo Corso Vanucci e sentar nos banquinhos da Piazza d’Italia para observar o por-do-sol.
Perugia (os romanos a chamavam Perusia) surge como uma das doze cidades confederadas da Etrúria. Historicamente mencionada importante pela primeira vez durante a guerra 309 a.C. entre Etruscos e Romanos. Guerra vencida, ajudou Roma em 216 e 205 a.C. na guerra contra Aníbal, retornando ao esquecimento até
40 a.C., para ser destruída por Cesare Augustus que procurava o inimigo Lucius Antonius refugiado na cidade. Foi inteiramente queimada, à exceção dos templos de Vulcano e de Juno.
Já no período lombardo é uma das cidades principais da Tuscia. No século IX, Carlos Magno e Luís, “o Piedoso”, foi entregue aos papas, mas rebelde por natureza, continuou a manter uma vida independente, guerreando contra as cidades vizinhas de regiões que hoje são a Umbria e a Toscana, como Foligno, Assisi, Spoleto, Todi, Siena, Arezzo, etc.
Em várias ocasiões os papas encontraram asilo na cidade e foi lugar de reunião dos conclaves que elegeram Honório II (1124), Papa Honório IV (1285), Papa Celestino V (1294), e Papa Clemente V (1305). Mas Perúgia não teve nenhum interesse em simplesmente subservir aos interesses papais.
Na Piazza IV de Novembro, ainda se vê a estátua do Papa Giulio III com a mãozinha apontando sobre as cabeças das pessoas como que dizendo “quietinhos aí, que o pedaço aqui é meu!”.
That's all folks!
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