Viagem a Paris - 1º dia


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May 18th 2007
Published: May 18th 2007
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Um Amour à ParisUm Amour à ParisUm Amour à Paris

Por entre as árvores, espreitava-nos a torre Eiffel.
A viagem começou algo atribulada. Na noite anterior, estávamos a fazer a mala (uma malona de 30 Kg), quando reparei que a RyanAir só aceitava uma mala de 15 Kgs por pessoa e que não dividia o peso de uma mala pelo número de passageiros. Ou seja, se levássemos a nossa mala de 30 Kgs, provavelmente iríamos pagar cerca de 100 € de multa (8€ por cada quilo a mais).

Vai daí, toca de separar tudo em malas mais pequenas, o que resultou em 3 malas.

A chegada ao aeroporto foi outra aventura: tinhamos pensado ir de metro, a partir da Casa da Música (Porto), mas nunca tinhamos andado de metro no Porto e chegámos à conclusão que mais valia não o ter feito. Aquilo chama-se metro, mas tem mais a ver com um eléctrico, com uma velocidade de carruagem puxada por 2 cavalos.
Estivemos à espera do metro cerca de meia-hora, o que nos atrasou e stressou um bocado. Depois ainda tivemos uma viagem vagarosa de outra meia-hora até ao aeroporto... enfim, há dias em que não se deve sair de casa.

Por fim, no aeroporto! Vamos lá largar estas malas no check-in, que andar com
Depois do dilúvioDepois do dilúvioDepois do dilúvio

As marcas do dilúvio são evidentes.
3 malas, quando só uma delas tem rodinhas, é obra!! No check-in, outro percalço: cada um de nós só pode enviar uma mala de porão até 15 kgs, mas só UMA! Por cada item a mais, teríamos de pagar 12€. Nem era pelo dinheiro, mas sim pela atitude de uma companhia que quer cobrar todos os cêntimos onde pode. Enfim, acabámos por conseguir que uma das malas fosse considerada bagagem de mão (tinha menos de 10kg) e lá fizémos check-in das outras duas.

Fomos ter com o Mário e com a Joana que já estavam à nossa espera e lembrámo-nos, de repente, que a mala que trazíamos como mala de mão era onde a minha mulher tinha posto todos os produtos de higiene, líquidos disto e daquilo, etc... e agora há um controlo apertado em não deixar embarcar no avião qualquer tipo de líquidos com capacidade superior a 100 ml. Deixámo-los a tomar o peq. almoço e fomos imediatamente para o controlo de embarque para ver se conseguíamos passar aquelas coisas. E ainda bem que fomos mais cedo, porque de facto não podíamos passar com algumas das coisas, que tivémos de deixar para trás. No entanto, os objectos cortantes,
A empurrá-la...A empurrá-la...A empurrá-la...

Tirada à noite, tentei dar à Eiffel um toque de torre de Pisa. Os francius não se queixaram :)
como as tesouras das unhas, passaram. Que grande controlo, não haja dúvida!!

E pronto, estávamos preparados para começar a viagem, que acabou por se atrasar um bocado (típico...). Enquanto isso, o pessoal todo à espera na fila e nós, nos bancos na conversa: "olha ali aqueles patos, à espera em pé, quando os lugares já estão marcados". Pois, mas acontece que os patos fomos nós (ehhehe), porque agora na RyanAir, o check-in não reserva o lugar. Depende mesmo da ordem de chegada ao avião...
Mas acabámos por ter sorte e ir mais ou menos juntos, dada a simpatia de alguns dos passageiros.

Chegámos com cerca de meia-hora de atraso a Beauvais. Agora teríamos ainda uma viagem de uma hora até Porte Maillot (Paris). Fomos pôr as malas no autocarro, para podermos ir comer qualquer coisa. Eu e a Olga lá decidimos o que íamos comer, mas o Mário e a Joana estavam a demorar a escolher. Eu ainda alertei para o facto de comermos rápido, porque o autocarro ia partir em breve. Mal digo eu isto, olho lá para fora e já não vejo o autocarro. Bem que grande susto!! venho a correr para fora do café, e
Foto à profissionalFoto à profissionalFoto à profissional

Até parecia que estava inspirado. Foi durante o nosso passeio noctívago às redondezas da torre Eiffel.
vejo-o a dar a volta já para entrar na estrada. Com uma corrida mais rápida que os meus próprios pés, vou a acenar para o autocarro na esperança que o condutor me visse. E por acaso correu bem, porque conseguimos apanhar o autocarro. O Mário e Joana é que tiveram de comer metade das nossas sandes 😊

Às 3 e pouco da tarde chegámos a Paris. Estava um tempo meio de chuva, com que já íamos a contar para o fim de semana todo. Agora só faltava apanhar o metro para a estação Cabronne, onde nos esperava o Hotel Ibis. Ainda demorámos algum tempo a encontrar a estação de metro e a comprar os bilhetes, que isto em Paris para indicações é um bocado mau!!
Bem, passado cerca de uma hora estávamos a chegar ao nosso Hotel. O próximo passo seria descansarmos um bocadito e ir dar uma volta a pé à Torre Eiffel, a qual podíamos ver da janela do nosso quarto!! E lá fomos dar uma volta, comemos uns crepes (que até nem estavam grande coisa) e tirámos umas fotos junto à Torre Eiffel.
Ainda pensámos em subir, mas as filas de mais de 3 horas para
Eiffel a piscarEiffel a piscarEiffel a piscar

Com a torre Eiffel a piscar por trás. É mais espectacular ver ao vivo...
comprar bilhete estavam impossíveis!! Assim, ficámos por ali a tirar mais umas fotos, quando começa um verdadeiro dilúvio. Ainda pensámos que podia haver turistas que desistissem de esperar na fila, mas nada feito. Acabámos por vir embora por volta das 8, à procura de um supermercado onde pudéssemos comprar alguma água e bolachas.

E apanhámos a primeira grande molha em francês!! Até choviam picarrettes!! Uma corrida até ao supermercado, que apanhámos aberto por uma unha negra e ala que se faz tarde... um banho quente no Hotel era mesmo o que estávamos a precisar.

Depois do banho e de algum descanso... já eram para aí 10 e meia, tínhamos de procurar um sítio para comer. Mas estava tudo fechado.. pelo menos assim parecia. Só o MacDonalds estava aberto até à 1h da manhã. Não queríamos ir ao MacDonalds, mas se tivesse que ser...

Mas eis que o nosso gourmet oficial (vulgo Mário) sugere que a gente vá a um Snack-Bar, que fica mesmo por trás do Hotel, o qual tem comida rápida (pizzas, pitas shoarmas, etc).
E que bem escolhido foi!! As pitas sharmas (que lá chamam de Grec) eram mesmo boas... com a carne fatiada na hora e com uns molhos apetitosos.

Depois de nos lambuzarmos bem e pagarmos cerca de metade do que pagaríamos onde quer que fosse (pelos preços que já tinhamos visto ali pelo centro), fomos dar um passeio até á torre Eiffel, para a vermos iluminada e tirarmos umas fotos. E não é que foi mesmo um espectáculo!! Embora estivéssemos cansados, da viagem e de todo o dia, valeu bem a pena termos ido dar aquela volta. Isto porque, era para aí 1 da manhã a torre Eiffel começa a passar-se!! 😊 Parecia uma árvore de Natal, coberta de luzes brancas intermitentes. Viemos depois a saber que é costume a todas as horas, a partir da meia-noite, a torre acender-se assim durante 10 mins.

Depois do espectáculo, decidimos voltar para o Hotel, que ainda ficava a uns bons 2 km do sítio onde estávamos. Já nos deitámos por volta das 2 e tal da manhã. E no dia seguinte, queríamos levantar-nos cedo para aproveitar o dia e dar uma volta pela cidade.


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