O barco desliza ligeiro pelas aguas esverdeadas do Mekong. Leva mais "farang" (ou "falang", como aqui se pronuncia, que significa "brancos") do que Lao. E uma viagem de dois dias, rio abaixo rumo a Luang Prabang, com pernoita. O ritmo e sonolento, ao som do motor, e os passageiros dormitam aconchegados na brisa morna, fim da tarde. Das margens ameacam umas rochas negras e pontiagudas, que o homem ao leme evita habilmente, a frente do barco. E navegacao a vista! A rocha xistosa e a corrente forte do rio a serpentear nos montes faz-me imaginar rabelos a descer o Douro, carregados de vinho, num tempo sem estradas ou barragens. Aqui o rio ainda compete com as estradas. Dos rochedos pendem canas de bambu, armadilhas de pesca dos aldeaos. De repente, uma aldeia no meio do monte
... read more