5º ao 8º Dias - jogando dardos em La Paz


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January 11th 2007
Published: November 21st 2007
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* tenho escrito um diário por local em que estivemos, o de hoje se refere aos quatro dias e três noites que passamos em La Paz, de Domingo-07(07h00) a Quarta"Miércoles"-11(17h00).

** recomecei a escrever isso muito tempo depois, tomar vergonha na cara e terminar este blog antes da próxima viagem!

O relato de hoje nao comeca propriamente em La Paz, mas em uma parada do ônibus a umas três horas do nosso destino. Estávamos congelando e parámos para tomar um café e pedir pro motorista tirar nossas malas para pegar algumas roupas mais pesadas. Tiramos umas fotos com uns locais que estavam de chinelo (e tinham os pés azuis de frio, haha!). Eu nao apareci porque tava tomando um café-com-leite quentinho dentro do restaurante.

Seguimos viagem e chegamos na rodoviária de La Paz (desenhada pelo Eiffel) às 7h00. Tava um frio desgraçado, e o povo já começava a sentir os efeitos da altitude. Tomamos um táxi e seguimos pra um hotel indicado no Lonely Planet do Joao. Chegando lá, nos ofereceram nao um quarto, mas um apartamento! E nao é apartamento-apartamentinho, era um puta dum apartamento, com tres quartos, sala, cozinha e o mais importante, um jogo de dardos! O preço era meio caro pro padrao boliviano, oito dólares por pessoa. O apartamento ficava no quinto andar (ou quarto, mas haja fôlego mesmo assim!). Até pensamos em pechinchar um pouco, mas quando descemos para conversar com o gerente, já tínhamos deixado todas as malas lá em cima, hahaha. O carinha nao era bobo, era óbvio que a gente nao tinha nem ar - literalmente - pra ficar discutindo preço! E ninguém iria lá em cima buscar as mochilas, nem a pau!

Pois bem, ficamos com o apartamento, tomei um banho (depois de quatro dias, ehheheh), arrumamos as coisas, se pá alguém dormiu um pouco, fomos buscar agências pros passeios pelos arredores, almoçamos em algum MacPollo da vida. Ficamos sabendo que o Chacaltaya estava fechado (a neve continuaria distante por mais um tempo). Fechamos o passeio do Chacaltaya e o povo comecou a considerar seriamente o passeio de bike na estrada da morte! (Nao me lembro quem eram os cagoes, mas acho que eram o Zenun e o Ademar, kkkk). Passeamos mais um pouquinho pelas ruas, tinha alguma coisa pré-carnaval, divertidinho.

Depois fomos atrás de um mercado, o que se revelou uma tarefa mais complicado do que se podia imaginar: o centro de La Paz simplesmente nao tem nada parecida com o que sequer poderíamos chamar de "uma bodega". No máximo umas tendinhas muito escrotas e com negociantes nada confiáveis (-"Cuánto cuesta?" -"Três pesos.... con cincuenta!"). Compramos uma fanta escrota, um molho de tomate escroto e um espagueti mais escroto ainda! (alguém mais tarde tentaria cozinhar, mas me parece que a massa simplesmente se dissolveu na água, huahua).

Voltamos pro apê e começamos a discutir o que faríamos pra encerrar esse primeiro dia em La Paz: a idéia era cair na night paceña, mas o povo nao parecia muito animado. Depois de muita insistencia acabamos indo prum barzinho que deveria ser "o point" da capital, o Mongos! (vocês já nao podem esperar muita coisa pelo nome). Era um domingo e devemos ter chegado lá pelas dez da noite. Ou seja, o lugar tava vazio. Depois de perambular atrás de uma das várias mesas, pegamos uma perto da entrada (ou perto da saída, de acordo com o clima do povinho!) Pedimos uma cerveja, discutimos porque nao sentamos mais perto de uma mesa de estrangeiras e quando fomos pedir a outra o garçom nao queria trazê-la antes de cobrar a primeira, veja que absurdo! O lugar tava vazio e os caras fazendo cú doce! Haha, só me lembro do Gorlinha se levantando e batendo o cinzeiro da mesa! Entao começamos a discutir se pagávamos e pedíamos outra, se íamos embora, se íamos e reclamávamos, se jogávamos o cinzeira na cabeça do tipo... No final das contas pagamos a conta com a maior quantidade possível de moedas e fomos embora, nao sem antes mais uma briga dos Gorlas, huahua (alguém precisa transcrever o diálogo e colocar aqui!). Caminhamos um pouco mais pela cidade e tomamos um táxi pro hotel.




*** escrito na rodoviária de Cochabamba (finalizado muito tempo depois em Córdoba, Argentina)

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