Advertisement
Published: January 29th 2010
Edit Blog Post
"Ping Pong?". A oferta do vendedor de rua foi mais uma entre as centenas que recebemos em menos de 200 metros de caminhada na Khao San Road, o principal centro turístico de Bangkok, a capital da Tailândia. O camarada queria nos empurrar, na realidade, ingressos para o Ping Pong Show, "espetáculo" onde tailandesas fumam e atiram bolinhas com a força de suas, digamos, vergonhas.
Sexo, cangas, escorpiões fritos, Budas de todos os materiais e tamanhos. Encontre o que você procura e aquilo que você jamais pensou existir em Khao San, antes uma rua, hoje praticamente uma vizinhança inteira que é o oásis mochileiro, senão do mundo, ao menos da Ásia. Imagine milhares de viajantes se acotovelando no meio de camelôs, pousadas, bares, restaurantes e agências de viagens 24 horas por dia e ainda sim não dá para se ter uma idéia clara. Então pense na 25 de Março multiplicada e com milhares de turistas.
Durante nossa pesquisa, todas as dicas de guias de turismo e fóruns da Internet pareciam bobagem. Afinal, 1) "são feitas por e para turistas americanos e europeus" e 2) apesar de quase dois anos no paraíso chamado Nova Zelândia, nossa casa é a América do
Sul, outro continente com boa bagagem de roubadas. Pois bem, quebramos a cara. O choque cultural é inevitável, e o Terceiro Mundo está em cada esquina. E o ar é tão quente e úmido (31 graus quando chegamos, e eram 10pm) que quase dá para pega-lo com as mãos.
Bangkok é um caos. Bangkok tem corvos! Repetindo, Bangkok tem corvos! E o teto da nossa pousada é infestado por morcegos. O cheiro de esgoto dos canais dessa cidade de quase 9 milhões de habitantes, antes conhecida como “Veneza do Leste”, se junta aos odores de gases dos escapamentos, urina e macarrão frito. Carros buzinam para ônibus, que buzinam para motoristas de túk-túk (uma moto de três rodas com carruagem acoplada), que buzinam para a maioria dos pedestres e atropelam outros tantos. Faixas de travessia são mero detalhe e ir de um lado para outro da rua é o esporte radical local. Em pouco mais de 24 horas aprendemos a sobreviver. Levante a mão e tente parar o trânsito. Não deu certo? Simplesmente corra.
Nas calçadas, o trânsito é de milhares de pessoas indo e voltando e dividindo espaço com camelôs vendendo de tudo um pouco e barracas de
comida com preços que custamos a acreditar que possam ser verdade. Afinal, um litro e meio de água mineral Nestlé por US$ 0,42 não é assim tão comum. Bangkok é um caos, mas vicia.
Budismo Um reinado com cerca de 80 milhões de pessoas, a Tailândia reverencia, além do rei - o monarca há mais tempo no poder no mundo - o budismo. Cerca de 95%!d(MISSING)os tailandeses se declara budista e é dessa religião e de seus templos que Bangkok tira sua beleza e dá respiro e tranqüilidade a fiéis e turistas. Ko Ratanakosin, no centro velho da cidade, é uma espécie de Vaticano do budismo e onde estão os templos mais sagrados do país: Wat Pho, Wat Phra Kaew, e Grand Palace, os dois últimos escolhidos para nosso primeiro dia na cidade.
Boa parte da simbologia dos monumentos se perde em nós ocidentais, mas mesmo assim ver essas gigantescas construções banhadas a ouro e pedras preciosas e um Buda de 42 metros de altura é de tirar o fôlego. Em meio a todo o caos, entrar nos templos é como se transportar para outra realidade, calma, quieta, alheia às buzinas e sujeira das ruas, onde
Bangkok
Se nao eh o Buda, eh o rei monges falam e caminham devagar, cuidam de plantas e seguem sua rotina como se a Khao San estivesse a mais de mil km de distância.
First stop: Bangkok "Ping-Pong?". The offer was only one of the many received while walking less than 200 meters on Khao San Road, Bangkok, capital of Thailand, our first stop. The street vendor was talking about a "show" where local women smoke cigarettes and "play" ping-pong using pompoarism techniques.
Sex, sarongs, deep-fried scorpions, Buddhas. Anything you want you can find on Khao San, before just a street, today a whole neighborhood, a backpacker’s paradise. Try to imagine thousands of travelers among street vendors, guesthouses, bars, people being massaged on the pavements, packed tour companies, all happening 24 hours a day and it’s still impossible to explain.
While researching for our trip, most of the tips seemed to be silly. After all, they have been written by and to Americans and Europeans and, even after two years of New Zealand’s perfect world, we are still Brazilians, used to many sorts of problems and chaos. Well, silly of us. The clash of cultures is inevitable and the Third World
is in every corner. Needless to mention the humidity and hot weather - it was 31 degrees when we got here, at 10 pm.
Bangkok, once known as "Eastern Venice", is chaotic. Even crows can be found in the middle of the streets. Crows! And the roof of our guesthouse is full of bats. The smell of sewage, mixed with the ones from exhaust pipes, fried noodles and urine, added to the pollution, make even locals wear masks when walking on the streets. The gridlocked traffic jam is noticed as soon as you leave the airport. Cars, trucks, tuk-tuks and pedestrians try to survive while traffic lights are completely ignored and horns are more powerful than rules or fines. Running is the best tip for anyone trying to cross the road.
Pavements are crowed with locals and tourists coming and going, bumping into street vendors trying to sell everything and food stalls so cheap that is hard to believe: a Nestlé 1,5 L bottle of water for U$ 0,42 and a Pad Thai for US$ 0,95 are good examples. Bangkok is chaotic, but addictive.
Buddhism A reign with nearly 80 million people, Thailand's main religion (95%!(NOVERB)
Monge
tranquilidade of the population) is Buddhism. Its temples brings beauty and peacefulness to the capital. Ko Ratanakosin, in the heart of the old Center, is the Vatican of Buddhism and where the most important temples can be found: Wat Pho, Wat Phra Kaew and Grand Palace. In the middle of all the mess, visiting the temples is like being transported to another reality, where monks walk slowly, talk quietly and live as if Khao San and its hordes were thousands of miles away.
Advertisement
Tot: 0.391s; Tpl: 0.014s; cc: 12; qc: 73; dbt: 0.294s; 1; m:domysql w:travelblog (10.17.0.13); sld: 1;
; mem: 1.3mb
Mônica
non-member comment
Nossa hehe... e vocês comeram algum escorpião ou algo parecido? Depois quero saber mais... e a ilha Phi-Phi, vocês vão! Adorei o post... as fotos estão lindas! Bjos pros dois