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Published: July 24th 2012
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Bahia de la Concha
Iluminação do calçdão da Playa de la Concha San Sebastián - ou Donostia, em basco - é uma charmosa e divertida cidade de aproximadamente 190 mil habitantes, localizada no litoral do país basco espanhol, muito próximo à fronteira com a França. Tranformada na capital do reino de Navarra em 1174, a até então vila de pescadores começou a se desenvolver e, graças à sua estratégica localização, se transformou em palco de inúmeras batalhas, conquistas e reconquistas durante séculos subsequentes.
A última retomada foi das mãos de Napoleão, em 1813, quando a cidade foi toda incendiada, restando apenas uma rua do bairro antigo, a calle 31 de agosto, nome que relembra a data do incêndio. A partir daí, sua reconstrução foi totalmente planejada, ganhando uma forma octagonal já implementada com sucesso em Paris. A arquitetura das ruas do bairro antigo foi preservada, mas as fachadas das casas ganharam um toque neoclassico. Um bonito calçadão foi contruído ligando a igreja de Santa Maria del Coro, na parte antiga, e a Catedral de San Sebastián, na parte nova.
Donostia foi eleita pela monarquia espanhola como lugar de férias de verão e durante século XIX ganhou o status de recanto da burguesia. Hoje em dia, as propriedades em frente à Bahia
Catedral de San Sebastian
E Basílica do Bom Pastor, sempre muito iluminada a noite na parte nova da cidade das Conchas estão nas listas das mais caras de todo o país.
Pegamos um
autobus (com se diz por aqui) de Bilbao e em uma hora chegamos à cidade. Nos hospedamos na
Parte Vieja em um delicioso hostal (Adore Plaza) na antiga praça de touradas, hoje a
Plaza da Costituición, e saímos para desbravar a cidade.
A cidade é um grande destino de turistas de franceses e espanhóis que vão em busca de sua deliciosa combinação de cidade praiana com belas paisagens, um charmoso centro histórico e ótima gastronomia.
Para nós, o grande problema de San Sebastián foi o clima. Passamos quatro noites na cidade e o melhor que conseguimos foi um dia beeem nublado. No mais, chuva, chuva, chuva... e frio. Só não nos sentimos grandes privilegiados de São Pedro porque depois viemos a saber que esse clima instável é outra grande marca registrada da cidade.
E graças justamente ao clima, não pudemos curtir tanto a parte mais natural da cidade. Caminhamos bastante pelo agradável calçadão da famosa Playa de la Concha e da Playa de Gros, mais apropriada para o surf. Porém não subimos nos morros que rodeiam a cidade, conferindo a elas ares
Gastronomia premiada
O prato era tão bonito que até o fígado ficou gostoso...
Mas o pulpo é bem melhor!!! de um mini Rio de Janeiro (dadas as devidas proporções, tem até um cristo!) e prometendo boas vistas.
Por outro lado, curtimos bastante as outras facetas da cidade. Há um agradável centro histórico entre as praias da Concha e de Gros, que tem belos prédios históricos, como as Igrejas de San Vicente e de Santa Maria.
Além disso, como já dissemos anteriormente, San Sebastián é talvez o maior centro gastronômico da Espanha, concentrando diversos restaurantes de chefs aclamados internacionalmente. Nosso budget não comporta os menus degustação dos lugares mais badalados, porém permitiu, ainda assim, boas experiências da cozinha de San Sebastián, que aparece de forma mais acessível em seus tradicionais e super elaborados pintxos. Ao longo de todo o dia (e noite!), os inúmeros bares e cafés ficam lotados de pessoas provando suas iguarias. E como o orgulho da cidade exige, você encontrará boa comida em qualquer lugar que for. Nossos preferidos foram a bruscheta de gambas com bacon no "Gandarias Taberna" e as croquetas do do "Tamboril", em uma das esquinas da Plaza de la Constituición. Agora, a melhor dica para quem gosta de boa gastronomia a baixo custo é a escondidinha Cuchara de San Telmo, que
Peine de los vientos
Esculturas nas rochas na entrada da praia para que o vento entre puro e "penteado" na Bahia de la Concha faz mini pratos muito saborosos e sofisticados a preços bem acessíveis!
E não se esqueça, um bom pintxo deve sempre ser acompanhado de um bom vinho (afinal, a Rioja está aqui ao lado), ou uma Sidra (que, embora seja melhor do que a brasileira, não nos convenceu muito, não...).
Se a chuva não nos permitiu curtir a praia, pelo menos nos ajudou a carregar bem as energias para iniciar uma etapa bem mais pesada (e aguardada) da nossa viagem, o Caminho de Santiago. Mas isso, já é história para um outro post!
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Pedro
non-member comment
Figado?!?!
...lindo, mas acho que eu guardaria $ e estomago para repetir o pulpo.