Sabadão em Bucareste


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May 28th 2005
Published: September 10th 2010
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Ateneu - Bucareste, Romênia.Ateneu - Bucareste, Romênia.Ateneu - Bucareste, Romênia.

Ateneu - Bucareste, Romênia.
Acordei muito cedo e não conseguia mais dormir. Enrolei uma hora na cama, depois fui tomar um banho e acordei o Márcio.

Saímos para conhecer BUCARESTE. A primeira parada seria para visitarmos a Catedral Ortodoxa e o Antigo Parlamento Comunista, no final de uma ladeira bastante escondida. Chegamos a bater fotos de outra igreja, pensando tratar-se da catedral. O edifício do antigo parlamento é grande e imponente Lembro de ter batido uma bela foto, em que ele aparecia junto com a catedral. A Catedral, por sua vez, é bem diferente de todas as outras que já vi. É bem pequena e não tem bancos no seu interior.

Voltamos ao Palácio do Povo para visitá-lo. Havia uma muvuca na entrada. As visitas eram guiadas e as excursões grandes pareciam ter preferência. O Márcio ficou puto. O interior do prédio, por sua vez, é muito bonito e o guia boiola era muito bom. Destaques para o teatro, as salas de conferência e os pisos de mármore. A vista para a Piata Unirii da sacada do Palácio também vale a pena. Lembro que tirei uma bela foto lá, mas que, infelizmente, já era. O palácio foi construído por Nicolae Ceausescu, ditador comunista, e consumiu uma fortuna dos cofres do país, que vivia uma grave crise econômica. Além disso, uma grande parte do centro histórico de Bucareste foi destruída para a sua construção. Após o assassinato do ditador, em 1989, havia uma forte pressão dos romenos para que o palácio fosse demolido, pois simbolizava tudo aquilo que eles mais odiavam. Depois de alguns debates, chegou-se à conclusão de que não seria muito inteligente destruir algo que custou tão caro e o palácio foi mantido. De qualquer forma, o guia fez questão de dizer que a maioria dos romenos o odeia.

Fomos, então, até o Centro Histórico de Bucareste. Não foi tão fácil encontrá-lo ou o pouco que restou dele. Paramos numa banca de jornal para pedir informações, mas a moça não falava inglês. O Centro Histórico se resume, na verdade, à Igreja da Antiga Corte, onde eram coroados os reis da Valáquia, e às ruínas do Palatul Voivodal. Não há muito o que ver lá. A igreja é pequena e acanhada (como a catedral). Vale mesmo pela importância histórica. E as ruínas não parecem bem conservadas. Havia uma exposição muito nada a ver no interior das ruínas, com estátuas de cera que iam de Hitler até bizarras figuras mitológicas. Nada a ver mesmo!!!

Pegamos o metrô até o Arco o Triunfo, cópia do original parisiense, mas com a bandeira da Romênia no topo. Bom pra bater algumas fotos.

Pegamos o metrô novamente e fomos até o Ateneu, uma espécie de teatro para apresentações musicais, que foi construído com doações dos próprios romenos. O slogan era “1 leu pelo ateneu”, lembrando que leu (lei, no plural) é a moeda local. Batemos algumas fotos na entrada e paramos num café nas proximidades para uma cerveja (Stella Artois). Era um belo café, praticamente vazio, até pelo horário, no meio da tarde. A região ao redor do Ateneu parecia ser o centro comercial de Bucareste: belas avenidas, prédios e lojas. Bacana. Bem diferente da região do Palácio do Povo, que é bem menos movimentada. Parei numa loja de artigos esportivos pra perguntar o preço da camisa da seleção romena, mas achei muito caro e meu orçamento estava no limite.

Continuamos andando, passando pelo Clube Militar e pela loja oficial do Steaua Bucuresti, que já estava fechada. Na frente da loja, a orgulhosa frase: “campeão europeu de 1986”, ao lado da qual tirei uma foto. É uma glória para pouquíssimos clubes do leste europeu.

Chegamos aos Jardins Cismigiu, um dos parques mais antigos de Bucareste. Tirei algumas fotos bacanas aqui. Já era fim de tarde, mas o sol ainda marcava presença (lá anoitecia depois da 20hs, quase às 21hs).

Passamos novamente no Unirea Shopping Center, pois o Márcio queria comprar cuecas e talvez roupas, já que estava sem sua mala, mas não rolou. Nem me lembro o porquê.

Após um banho no hotel, mandamos um sanduba numa lanchonete e partimos para a balada. A recepcionista do albergue tinha nos indicado esse lugar, chamado Twice. Dava pra ir a pé do albergue, o que era muito bom. Ao entrar na portinha, você descia algumas escadas e a balada rolava lá embaixo. Era bem maior do que parecia ser. A vodka era extremamente barata, o que garantiu a bebedeira. Acabou rolando um negócio extremamente doido por lá: várias meninas dançavam sobre as mesas e balcões; entre uma música e outra, o DJ agitava a galera, falando coisas incompreensíveis em romeno; durante cada música, as meninas tiravam uma peça de roupa, algumas desistiam e desciam; no final, a disputa ficou entre 2 meninas, as únicas que toparam tirar a calça; na música seguinte, tiraram também os sutiãs; na próxima, ficaram peladinhas no balcão!!! Lembro que uma delas ameaçou refugar, mas uma amiga dela puxou a calcinha e ela encarou. Insano!!! Provavelmente, isso é algo que eu não verei de novo nessa vida.





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