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Published: December 2nd 2006
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Olá,
Já cheguei a Angola,
As primeiras impressões são que isto é mesmo uma … África! (é possível e provável que a opinião melhore). As ruas estão todas partidas, a construção que existe já é do tempo em que os portugueses pensavam que aqui eram gente.
A casa onde estou não é nenhum palácio, mas sempre dá para viver e ver futebol (eu que o tinha já quase largado). O quarto tem uma cama, uma mesinha de cabeceira e um ar condicionado. Só falta ... alguma coisa, mas ok. Quando aparecerem mais obras e formos uma empresa a sério pode ser que compre um candeeiro. A melhor coisa: Internet!
Hoje aqui é feriado, é o dia da independência. De manhã fomos ver uns terrenos para explorar areia, alta paisagem natural, e também passamos por sítios engraçados (não é que a miséria seja engraçada) mas há merdas que dão para rir, tipo uma estrada que não era estrada, mas que tinha um sinal de aviso de perigo com passagem de animais.
Na primeira noite em que aqui cheguei, a entrar em casa, dois polícias meio tocados pelo álcool vieram pedir a identificação e o Eng.º não tinha.
O meu Quarto
Só falta ... alguma coisa. O paleio deles só dava vontade de rir, sempre com frases tipo sério mas nada naturais e a querer dar numa de cumpridores da lei. Resultado: menos 75 USD no bolso do Sr. Engº.
Antes, tínhamos ido jantar a um restaurante que entrava sobre o areal da praia. Aí estava-se bem, menos nos preços segundo dizem. Encontrei lá o Pitra da FEP (não vale a pena que não sabes quem é Dinis). Está a trabalhar no BFA (é uma mercearia das grandes para quem não sabe).
Hoje fomos almoçar ao sitio mais podre onde já comi em toda a minha vida (e já comi 2 vezes em casa do Eduardo), foda-se, aquilo era do pior, mas estava cheio porque o Sr. Presidente Zédu ia lá inaugurar uma ponte (ia, mas parece que depois não foi). Provei aí um peixe porreiro, feijão com óleo de palma (não sei o que é, custou um bocado mas é possível que me habitue, aqui adoram), banana doce seca pra cacete e mandioca boa para quem quer perder peso. Antes, uma langosta francesa com Coca-Cola americana. A beber pela lata claro!!
O sitio nem sei se descrevo. Ok, só isto, não havia
Hall da Entrada
Não é nenhum palácio, mas dá para viver. lavatório, o autoclismo era uma bacia de água, a cozinha, bom a cozinha eram grelhadores e umas jovens a lavar a loiça numas bacias. De inicio olhei e pensei logo: não sei se consigo, mas o administrador parecia estar na boa, os outros dois já conheciam o sitio, as moscas estavam vivas. Então foi mesmo, não vais ser o piças aqui! E voltei a pensar: é mesmo, tudo faz parte da vida (da minha)!
Engraçado foi também na mesa ao lado. Praí 5 gajas, eu a comer e uma a comunicar com os lábios e sem um dente na frente. Tentador ah!! 3 buracos! Depois, começou a tirar umas fotos com o télélé e a dizer: "homem bonito não cai do céu, vai pró céu". Foi aqui que ela brilhou e ainda pensei convidá-la para dar aí umas formações em Portugal. De resto, estava boa era pró o Phil.
Não sei como vai ser nos próximos dias, é possível que fique louco, mas também sei que é preciso ter calma e há merdas em que mais vale nem pensar. Por um futuro melhor! (pra mim), é para isso que aqui estou. Fica muita experiência, mas é mesmo, para
já, aqui só dá para pensar no trabalho e mais nada (primeiro sintoma de loucura).
Depois volto a comunicar,
já sabem que estão no meu coração (as meninas), os rapazes já sabem ... kiss my nice white ass.
Pedro Ferreira Adeusáfrica Daquiaunsanûs.
Atención, mucha atención: Acontece que ontem a cidade subiu uns pontinhos no meu índice das melhores cidades para se viver (continua na mesma muito lá para trás, mas sempre são uns pontinhos).
Fomos ao Miami Beach Club, nada de vaquedo tipo Budapeste ou Bratislava (não posso jurar), musica latino-americana (o verdadeiro terror), mas um ambiente engraçado (por ser novidade, três vezes seguidas e dou um tiro na tola), moças simpáticas e boas conversantes (porque não estavam caladas), bebidas brancas a 5 USD (é justo) e nada de bulhas. Fui eu, el administrador, e os 2 engenheiros.
O administrador de início não ia, o Engº. mais velho (é o Director Delegado) também não (só para dar numas de gajo que está ali é para trabalhar de certeza, porque depois revelou-se um nighteiro). Eu e o outro claro que queria-mos sair!
Depois lá, bebi dois gin tónicos (e comecei então
Adeus
Há gestos que valem mais do que mil palavras! a flectir o joelhinho ao som da música - mas mesmo à tono, não gosto da música, e também não queria estar como o povo todo de braço no ar ou a dançar junto das gajas - há que ter postura (até a perder), o Administrador (informação importante: andou nos escuteiros até aos 18 anos) estava ali).
Entretanto, sem dúvida alguma, vi a black mais gira de toda a minha vida (as da televisão e revistas nunca as vi na realidade). Gira e jeitosa pró magro, bailarina e cheia de vida a dançar. Amei-a com os olhos e depois outra black apresentou-ma assim de repente (o brazuca conhecia uma amiga da bailarina, também muito buena e actriz de uma novela qualquer).
Depois, nada de micos nem mais conversa, limitei-me a flectir o joelhinho e a vê-la dançar ... sempre são uns pontinhos. 😊
PS: atenção que o sitio mais podre onde já comi era a 90 kms de Luanda e estava cheio de povo - tipo next, uns a bazar e outros a sentar.
PSD: reparem no miudo a dizer-vos adeus. Depois vou arranjar mais fotos, com gajas lindas e vistosas.
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