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Published: September 28th 2010
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Chegara o dia, enfim! Após um último café da manhã no albergue (e um
au revoir ao baguete incrivelmente duro), fechamos as malas e logo estávamos prontos para a mudança. Éramos 3 pessoas (eu, a Fran e o Fernando), 4 malas, 5 mochilas, 1 bolsa e 1 objetivo: chegar ao campus universitário, local que muito em breve conheceríamos como lar. Optamos por ir de tram, e conseguimos viajar em um horário tranquilo, de baixo movimento, de forma que não houve maiores problemas para entrar e manobrar nossos pertences dentro do vagão.
No campus universitário há diversas residências, com inúmeras configurações e preços, todas gerenciadas por um mesmo órgão (o CROUS). Ainda no Brasil nós nos inscrevemos no site dele e fizemos a solicitação da moradia, de forma que já possuíamos um documento confirmando as nossas ‘reservas’. Assim, ao chegarmos, rumamos para o
Accueil, onde deveríamos acertar a burocracia para poder pegar a chave. Em princípio assustamo-nos, pois havia uma fila gigantesca saindo para a rua, mas felizmente não era para a nossa residência. No nosso caso, havia apenas duas pessoas na frente - e mesmo assim esperamos por cerca de uma hora (nem imagino o outro pessoal)! No final, para
compensar, consegui me dar ao luxo de ter minhas preferências satisfeitas: um quarto no quinto andar (o mais alto), com sol pela manhã - maravilha!
O prédio onde estou foi recém-renovado, então ainda está com aquela cara de novo. O quarto, também, é melhor do que eu esperava. É pequeno, sem dúvida, mas é completo: tem cama, mesa, armário, frigobar, pia, chapas de cozinha e um banheiro que é uma verdadeira maravilha da arquitetura. Para ajudar, imaginem um banheiro de avião, que só possui pia e privada (e mesmo assim já costumamos achar pequeno). Agora nesse mesmo espaço adicionem um ‘boxe’ com chuveiro e voilà, eis o meu banheiro! O lado bom disso é que vai ser bem rápido para limpar! =D
O Fernando é meu vizinho, já a Fran mora numa outra residência, também renovada, composta por apartamentos para até 4 pessoas. Ela fica exatamente ao lado da nossa faculdade, o que não dá 10 min a pé daqui, ou seja, é bem perto.
A tarde tive o meu
rendez-vous bancário (agora que tinha comprovante de residência a lista de pendências a resolver poderia voltar a andar), e logo após nos encontramos para ir às compras
Sorvete!
Ps: não deixem de reparar no travesseiro atrás. - os quartos não são mobiliados, então, fora a comida, eram necessários também itens domésticos, como pratos e talheres, papel higiênico, travesseiro, panela, cabides e por aí vai. A empolgação era grande, mas as sacolas e a disposição para carregar coisas não, então limitei-me ao estritamente necessário.
Após passear no mercado a fome já estava grande e, para não termos de voltar para casa e sair novamente, resolvemos comer num restaurante americano ali próximo (sim, com nossas sacolas de mercado e travesseiro inclusive!). O ambiente era todo decorado, com direito a estátuas da Betty Boop, letreiros da Coca Cola e uma TV passando o desenho da Pantera-cor-de-rosa, e o menu era condizente, com inúmeras opções de hambúrgueres e aquelas fotos coloridas que dão água-na-boca. Não lembro exatamente o que pedi, mas estava bem gostoso. Para completar, um super sorvete de sobremesa - sim, viva as calorias, mas naquele momento a gente podia, afinal fora o dia todo carregando coisas para cima e para baixo!
Na volta, arrumei um pouco o quarto para deixá-lo com mais cara de ‘casa’ e logo em seguida já dormi. Não podia ficar no computador, pois ainda não comprara o adaptador (as tomadas europeias são diferentes) e não me restava muito mais de bateria. Além do mais, a internet não funcionava (por ser um prédio novo, a rede wi-fi não havia sido instalada), então não dava nem para dar maiores sinais de vida. Dormir era, realmente, a melhor opção.
No dia seguinte, pela primeira vez em uma semana, pude acordar tranquilamente, com aquela sensação de estar em casa (sem me preocupar em desligar o despertador correndo antes de acordar os colegas de quarto!), e o bendito sol matinal batendo no rosto.
Ça me fait du bien!. Enquanto olhava e me acostumava com a nova paisagem da janela, pensava nos vários assuntos ainda resolver. Haviam se acabado os dias de turista no albergue, eu era agora
um novo bordelais!
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Fernando
non-member comment
Esse travesseiro é meu, mas não aparece na foto os nossos pratos que estavam no mesmo saco.