Kyoto


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Asia » Japan » Kyoto
December 10th 2008
Published: December 10th 2008
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Como me pediram um texto para a Waribashi sobre a viagem ao Japão, acabei por concluir o relato da viagem falando de Kyoto. Deixo aqui o texto:

Depois de Tokyo deslocámo-nos para Kyoto onde tínhamos reservado já com bastante antecedência estadia num Ryokan (estadia tradicional). Em Kyoto é fácil encontrar Ryokan lindíssimos e com antecedência encontram-se preços muito acessíveis. São normalmente geridos por famílias que deixam os viajantes integrar o seu dia-a-dia e interagir. Para viver a experiência do Japão da tradição e da religião da forma mais genuína. Curiosamente a senhora do Ryokan onde fiquei falava um pouco de português, pois tinha vivido no Brasil durante algum tempo.

Kyoto foi um contacto com um lado mais tradicional do Japão bastante contrastado com aquele que vivemos em Osaka e Tokyo. Por exemplo, a nível da deslocação, o mais fácil é usar o comboio regional que para por todos os lados da cidade, uma vez que o metro é extremamente limitado, só servindo praticamente para a conexão com os comboios. A nível das dicas de viagem é bastante simples: indo pela rua e caminhando, vão sempre encontrar-se templos uns xintoístas, uns budistas, normalmente é preciso pagar à volta dos 400yens (3,30euros) para aceder às zonas mais recônditas dos templos, por exemplo, zonas onde estão homenageados os Kamis - os Kamis segundo o Xintoísmo são elementos da natureza deificados, como pedras, árvores ou fontes.

Sugestões de Viagem

Kinkakuji - Pavilhão Dourado
Um sítio impressionante, de uma beleza onírica, este pavilhão totalmente coberto por folha de ouro foi inicialmente construído como parte da moradia de Ashikaga Takauji, figura histórica que se estabeleceu pela força como Shogun no século XIV (período Muromachi). Após a sua morte foi convertido num templo Zen. Este templo foi queimado várias vezes e várias vezes reconstruído. A história de um monge que o incendiou em 1950 foi celebrizada por Yukio Mishima no livro “O Templo do Pavilhão Dourado”. Entre as 9h e as 17h está aberto ao público.


Gion
È o distrito das gueixas, famoso em todo o Japão. A arquitectura e os espectáculos de entretenimento preservam os mesmos contornos do distrito medieval. A ideia é podermos caminhar por entre as Machiyas (casas de venda tradicional) como se ainda estivéssemos no período Heian. É um bom sítio para comprar artigos tradicionais.

Kyoto é um bom sítio para quem gosta de história. Outros famosos sítios de interesse são a Floresta de Bambus, o templo de Fushimi Inari, Tofuku-ji, só para mencionar alguns que me pareceram muito interessantes mas de facto existe um leque variado de experiências de viagem a um passado místico e ancestral em várias atracções em Kyoto. Particularmente gostei de visitar as zonas menos turísticas para descansar um bocadinho das excursões de americanos reformados com dinheiro (principal estereótipo de turista, pelo menos nas alturas menos altas do ano) e para ter contacto com o dia-a-dia das pessoas num Japão menos pós-moderno em relação àquele a que assisti em Tokyo.

Dica: não adormecer logo que se entrar no avião para regressar do Japão! Quando voltei ao Aeroporto de Kansai despedi-me deste país de tantos encantos já com nostalgia mas, na realidade, ainda nem tudo tinha acabado. Qual não foi a minha admiração nos céus quando sobre as brumas da atmosfera se erguia com toda a imponência o gigante Monte Fuji.



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10th December 2008

que viajem!
Olá Sarita!Como te invejo! Ainda não perdi a esperança de visitar essas paragens que tu, como é hábito, tão bem descreves. Mas fico feliz por teres concretizado um dos teus sonhos. Que continues a concretizá-los é apenas o meu desejo. Um beijo
1st January 2009

Nem sabes a sorte que tens...goza bem e ao máximo cada momento. ;)

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