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Published: October 14th 2010
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Posadas
Unica foto tirada na cidade: Av. Costanera de noite. Passei pouco tempo em Posadas, apenas duas noites. Fiquei por lá porque estava vindo de Puerto Iguazu sentido Encarnación, e só encontrei um albergue nessa cidade. Apesar de não ter achado muito o que fazer por lá, aproveitei bastante a sensação de estar numa pequena cidade no interior do país vizinho.
1º DIA
(sexta, 15/01)
Quando saímos de Puerto Iguazu o ônibus pegou a Ruta Nacional 12 e seguiu por ela por mais de 300 quilômetros. A estrada era um tapete, não pegamos engarrafamento algum e o único (ÚNICO) pedágio cobrava aproximadamente R$2,00 por veículo de passeio. Se você pensar no abuso de pedágios em São Paulo, isso é realmente incrível!
Cheguei em Posadas às 17h, com o sol ainda extremamente forte, e fui caminhando pela Avenida Republica Oriental del Uruguay até o albergue. Foi uma caminhada muito longa, porque a rodoviária era longe demais, minha mochila estava pesada demais e o sol queimava demais. Sem falar que era uma subida interminável e meu mapa não ajudava em nada... Cheguei exausta no albergue, mas encontrei uns holandeses legais e passei o começo da noite tomando cerveja e descansando.
O albergue é esse aqui:
Vuela el Pez. Foi um dos melhores que já fiquei, muito bonitinho e bem administrado pelos donos, além de barato. Aconselho, com certeza.
O final da noite fiquei pelo centro da cidade, na orla do rio Paraná (Av. Costanera). Os habitantes da cidade tinham o costume de tomar mate (chimarrão para os gaúchos) todo dia, o dia inteiro: crianças, adolescentes, adultos e idosos. Todo mundo carregava a cuia, a bomba e uma garrafa térmica com água pra cima e pra baixo; e quando não estavam sentados, conversando e tomando o mate eles estavam praticando algum exercício físico.
Esse costume me impressionou, porque era muita gente bonita e aparentemente saudável (encontrei pouquíssimos fumantes). Deve ser a mesma impressão que a orla de Copacabana (ou, quem sabe, o parque do Ibirapuera) causa em um turista estrangeiro.
2º DIA
(sábado, 16/01)
O segundo dia que passei na região fiquei fora, e só voltei pra Posadas no final da tarde. Passeei pela Costanera como no dia anterior, só que dessa vez meu orçamento não estava tão apertado assim, e resolvi comer alguma coisa típica e tomar uma cerveja argentina.
Não como carne, então churrascarias estavam descartadas... Pizza? Comida japonesa? Fast food? É difícil encontrar um restaurante tradicional e barato numa cidade que, apesar do clima interiorano, é capital de sua província. Acabei indo num lugar que vende empanadas (que, pra mim, eram exclusividades chilenas), na Av. Comandante Andresito Guacurari. E lá tomei uma das minhas cervejas favoritas, Otro Mundo Strong Red Ale.
De volta ao albergue, uma situação não muito agradável: a chegada de alguns turistas americanos. Claro que o fato dos caras serem dos USA é só uma coincidência, mas eles retrataram o tipo de viajante que eu não suporto: aquele que tem um puta trabalho pra arrumar as malas, sair de casa, pegar avião (ônibus/ trem/ taxi), reservar um quarto pra dormir, e quando finalmente chega no seu destino, começa a reclamar! Ou é a tomada que não encaixa no carregador do seu notebook, ou é a falta de ar condicionado, ou é a música que estão tocando no quarto ao lado - esses caras sempre acham alguma pra reclamar, por mais insignificante que possa parecer pra pessoas como eu.
Tudo bem que às vezes o tempo gasto no transporte é enorme, o excesso de calor (ou de frio) incomoda e a falta de conforto é a última coisa que você quer encontrar pela frente, mas quem quer viajar sabe que provavelmente esse tipo de coisa vai aparecer - não sabe? Então pra que se irritar?
Enfim... Nessa noite conheci o Willy, um argentino porteño muito simpático. O engraçado nesses caras de Buenos Aires é o sotaque. Pensei que meu espanhol estivesse bom o suficiente para conversar com todo mundo (estava até puxando conversa com o pessoal na rua), mas ele me provou o contrário. Como é difícil entender o que eles falam!
Seria uma boa companhia de viagem, mas infelizmente tive que acordar cedo e pegar o ônibus de volta para Puerto Iguazu. É sempre chato se despedir, mas é a vida.
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