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Published: January 15th 2010
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Fria durante todo o ano, inclusive no verão (max. 20°C), a Capital da Escócia, Edimburgo (Edinburgh - pronuncia-se “edinbrá”- , em inglês e Dun Eideann, em gaélico escoces) localiza-se às margens do Firth of Forth, um braço do Mar do Norte que adentra as terras baixas escocesas.
Seu centro histórico ainda guarda muitos aspectos da época medieval. Escavações arqueológicas indicam que os primeiros assentamentos da região datam de cerca de 7000 a.C. e a colina do Castelo de Edimburgo tem sido ocupada desde 1000 a.C.
Atualmente, com cerca de 460 mil habitantes, é a sede do Parlamento Escocês, além de centro financeiro, cultural e turístico da Escócia.
Problema é que o governo parece não haver olhos para mais ninguém. Visitei a victoriana Glasgow, a maior cidade da Escócia, importante centro econômico escocês por conta do comércio de tabaco no séc. XVI e depois da construção naval, hoje parece abandona. As diferenças do nível sócio-econômico-cultural dos habitantes comparados com aqueles de Edingurgh é gritante. E de fato, ouvi muitas reclamações e demonstrações de repúdio com a vizinha importante.
A Holyroodhouse, uma anglicização do termo escocês Haly Ruid (Cruz Sagrada), residência oficial de férias da rainha britânica na Escócia, é um dos
castelos mais bonitos que já vi na Grã-Bretanha (mais lindos que os da França, porém, não existem!). Foi construído em 1128 para ser um monastério. Em 1501, o rei James IV transformou o monastério em um palácio real.
Tem uma personalidade única, conserva uma atmosfera imperial cheia de mistérios e histórias de fantasmas. Muito diferente do decadente e cafona Buckingham. Uma dessas historias é o do italiano turinense, Davide Rizzo, vassalo da rainha Maria I, assassinado com 56 punhaladas pelo seu ciumento marido Henry Stuart e alguns conspiradores protestantes. Há quem ainda consiga ver as manchas de sangue pelo chão da pequena sala de jantar da rainha. Maria I estava grávida de 7 meses de James VI e ficou muito traumatizada com tamanha brutalidade, por muito tempo. A situação ajudou a desestabilizar a coroa escocesa, bem de acordo com a campanha da Rainha Elisabeth I da Inglaterra e nobres escoceses que preferiam o status quo do imperialismo britânico. Nada por acaso!
A Old Town, que concerva a fisionomia medieval de Edimburgo não é grande e vale a pena caminhar e explorar cada cantinho. Aqui encontra-se o Castelo de Edimburgo, a Catedral St. Gilles, o Museu Real da Escócia, o
Palácio de Holyrood e Universidade de Edimburgo e a Royal Mile, nome que se dá a uma sucessão de ruas que forma a artéria principal da cidade velha.
Visite também a New Town, construída entre 1765 - 1850, para desafogar a Cidade Velha abarrotada de cortiços. Projeto do arquiteto James Graig de apenas 26 anos, obra-prima de planejamento urbano, também Patrimônio Mundial da UNESCO, bem como a Old Town, que conserva prédios remanescentes do período neoclássico. Sua principal rua é a Princes Street e seu mais incrível monumento, o Scott Monument.
Se tiver um dia a mais, alugue um carro e vá visitar os campos escoceses, o misterioso lago Ness, Glencoe, o monumento a Wallace com a absurda estatua que fizeram com a cara do Mel Gibson, a Rosslyn Chapel, Scottish Borders e a destilaria Glenkinchie, o lago Lomond, os Trossachs e o Stirling Cast... fuja dos passeios de van ou ônibus que ficam rodando e só param no castelo.
That's all folks!
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Rita
non-member comment
Interessante
ninguém fala em vistar a Escocia, né? Mas agora me deu até vontade. Quero ir onde vc vai.. rsss Bjo gde minha amiga amada.