Advertisement
Published: February 12th 2010
Edit Blog Post
Por-do-sol
em busca de carangueijos Não demorou nem dez dias e chegamos a uma conclusão: guias de viagem, incluindo o badalado Lonely Planet, podem ser uma grande furada. Bombam lugares que não merecem, e vendem outros destinos de forma injusta. Depois de uma experiência apenas razoável em Koh Tao, com seus milhares de turistas drenando a magia de um lugar tido como alternativo, ficamos a um triz de cortar a próxima ilha do roteiro. Por sorte, pagamos para ver. Ko Phan-Ngan superou todas as expectativas e outras tantas mais.
Phan-ngan é conhecida como a ilha da balada, mas isso é muito pouco para defini-la. É aqui que rola a Full Moon Party, a maior rave de praia do planeta, atraindo até 10 mil mochileiros para uma noite regada a trance e drogas. Não tivemos a chance de ir - nosso calendário lunar estava desatualizado - mas Koh Phan-Ngan tem tanto a oferecer que se tivéssemos um mês ficaríamos para esperar a próxima festa.
As praias são espetaculares, vazias e nossa seqüência de quatro pores-do-sol nos deixa na dúvida qual foi o menos impressionante. Gostamos tanto que ficamos mais do que planejado. O hotel, encontrado graças a um voto de confiança bem desconfiado dado a
um Tai que nos abordou assim que chegamos, e a praia onde ficamos, Haad Yao, contribuíram na decisão.
Os Tais aqui são mais espertos. Além de oferecerem bangalôs espalhados pelos quatro cantos da ilha, dão um clima especial às praias todas as noites, com lanternas e neons iluminando mesas e bares a céu aberto (na areia!) vendendo cerveja barata. Reggae e música eletrônica disputam espaço enquanto balões e fogos de artifício enfeitam os céus todas as noites - tudo sem exageros. O Réveillon deve ser o melhor do mundo...
Aqui também dá pra começar a sentir um pouco a vibe dos locais fora de Bangkok. Relaxados, falantes e interessados em mostrar todos os cantos da ilha, sem te empurrar um souvenir a cada metro. E você faz tudo com sua própria scooter.
Em tempo: aqui, pela primeira vez na viagem, alguém veio falar em português com a gente. Dois amigos. Um moçambicano e um português. Sem brasileiros até agora...
Koh Samui Depois da ótima surpresa em Pah-Ngan, decidimos ir até Koh Samui (a última parada prevista no Golfo da Tailândia) para dar uma olhada. Dessa vez, o outro lado da moeda. A mais visitada das
três ilhas que passamos, Samui é um misto de Porto Seguro no Carnaval, uma Cancun suja e muitos (muitos!) turistas de pacote. É fato que, ao contrário das outras ilhas, escolhemos desembarcar na praia mais popular, Chaweng. Mas o caminho do porto, num lugar mais calmo, até o hotel, já mostrava o que estava por vir: trânsito, sujeira, resorts caríssimos em meio a camelôs vendendo tudo (tudo!) o que você conseguir imaginar falsificado. Nada, ou muitíssimo pouco, de cultura Tai à vista. É preciso dizer que a natureza, também aqui, é linda. Mas é só. Resultado: não passamos nem 24 horas na ilha e partimos para o lado oeste - e mais famoso - do litoral sul, na região da Andaman Coast.
Ko Phan-Ngan - Great Surprise We didn’t need more than 10 days to jump to our first conclusion: travel guides, even the hyped Lonely Planet, sometimes are a big crap. They overate certain places and don’t give the right impression about others. After a just mellow experience on Koh Thao, with the crowds draining the magic of a place classified as alternative by the guides, we nearly have skipped the next island on the tour. Luckily,
Haad Yao
Por-do-sol we haven’t. Ko Phan-Ngan is incredible.
Phan-ngan is better known as the party island, but this is not enough to define this place. Here is where the Full Moon Party, the biggest beach rave on the globe, was born. We didn’t have the chance to go - blame the lunar calendar - but Koh Phan-Ngan has so much more to offer that we could have stayed a month if we had time. The beaches are long and scenic, surprisingly calms and we had the most incredible sequence of sunsets of our life. That was so good that we decided to stay more than we originally intended.
Even the Thais here are smarter than on Koh Tao. The bungalows are strategically located over the island and every night they place lanterns around and neon lights on the tables to make the restaurants, which sell very cheap beers, more attractive. Reggae and electronic music can be enjoyed while balloons and fireworks are launched everywhere. New Year's here must be the best in the world…
By the way, here, for the first time in the trip, someone came to talk in Portuguese to us: a Portuguese and a Mozambican. No
Brazilians so far.
Koh Samui After a great surprise in Pah-Ngan, we decided to go to Koh Samui (our last stop in the Gulf of Thailand) to have a look. This time, a total disapointment. The most visited from the three islands, Samui is a mix of a filthy Cancun, Rio de Janeiro’s Carnival and many (many!) tourists. It has to be said that here, opposite to the other two, we have chosen the most popular beach to stay, Chaweng. But since the port where we landed, a quieter place, until the hotel, we could already feel what was to come: traffic jam, dirtiness, posh resorts and street vendors selling every single fake product you can imagine. No Thai-ness at all. As usual, nature and landscape here are also awesome. But that’s all. We didn’t need more than a few hours to decide to leave the place as soon as possible. In the early morning of the next day we headed to the more famous Andaman Coast, in the west side of the country.
Advertisement
Tot: 0.291s; Tpl: 0.014s; cc: 16; qc: 73; dbt: 0.1671s; 1; m:domysql w:travelblog (10.17.0.13); sld: 1;
; mem: 1.2mb
Mônica
non-member comment
Com certeza a Thailand está na minha lista, mas só as ilhas hehehe... quando voltar vou querer mais dicas! Fotos lindas, vocês estão lindos!