Sighisoara - a despedida da Romênia


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May 31st 2005
Published: September 10th 2010
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Acordamos e fechamos a conta no albergue. Quando nos despedíamos dos amigos ingleses, Ed me pergunta “Is this yours?”, mostrando minha carteira. Salvou a pátria.

Carregando os pesados mochilões, o que não é nada fácil, fizemos uma visita rápida aos pontos turísticos que ainda não tínhamos visitado em BRASOV: a Igreja Negra e o Teatro Municipal. A igreja tem esse nome devido a um incêndio que deixou suas paredes muito escuras, quase pretas.

Fomos de ônibus para a estação de trem. Conversamos com uma senhora simpática, que tinha uma pousada na Vila de Bran. Os romenos são muito agradáveis e têm aquela enorme vontade de se comunicar e de agradar, que muito lembra os brasileiros. Chegamos cedo à estação, então sentamos numa lanchonete e tomamos algumas cervejas. Lembro de ter tomado uma chamada Timisoreana, da região de Timisoara.

Pegamos o trem para SIGHISOARA (pronuncia-se Siguichoara, o S com cedilha está em toda parte!), uma das cidades medievais mais bem preservadas da Europa. A paisagem era bastante bucólica e fiquei surpreso ao constatar que quase toda a região é cultivada, há poucas terras sem plantação. Por outro lado, dava pra perceber que os métodos eram bastante precários. Parecia predominar a pequena propriedade e o cultivo manual, sem máquinas modernas.

Chegamos no fim da tarde, por volta das 17hs. Pedimos informações num restaurante em frente à estação de trem, onde o proprietário foi muito simpático e solícito (“Nice city center, nice torture chamber. Very Nice”. hahaha). Então, corremos para o Centro Histórico, onde se concentram as atrações da cidade. No caminho, batemos fotos da Catedral Ortodoxa, na margem do Rio Tarnava.

O principal ponto de visitação de Sighisoara é a Torre do Relógio. Do alto, avista-se toda a cidadela e o vale do rio. Mas, tirando a vista, não há muito o que ver lá.

Sighisoara não é muito grande e a visita não dura mais de uma hora. A cidade medieval era cercada por muralhas e torres. Das muralhas pouco restou. As torres são seus principais pontos turísticos, entre elas a Torre dos Sapateiros. Outros pontos interessantes são a Igreja na Montanha e a Escadaria Coberta, que era utilizada pelas crianças para irem à escola protegidas do frio. Batia muitas fotos por lá, mas, infelizmente, não me restou nenhuma.

Como ainda tínhamos alguns lei conosco e partiríamos para a Hungria às 21hs, decidimos gastar um pouco mais no jantar. Escolhemos a Casa Vlad Dracul, restaurante localizado na casa onde supostamente nasceu Vlad Tepes, o Conde Drácula. Comi filé de porco com fritas, salada de repolho e queijo. Boa comida, mas a qualidade não condiz com o preço.

Partimos para Budapeste, na Hungria, num trem noturno. Dividimos a cabine com um grupo de ciganos (2 caras, uma menina e uma senhora). Os europeus em geral não gostam dos ciganos. Quando eles entraram na cabine, uma romena levantou e saiu. Eles têm hábitos bem estranhos. Um dos caras tirou da mochila uma faca estilo Rambo e começou a fatiar pepino e tomate. Fizeram sandubas e conversavam numa língua própria, que não era o romeno. Confesso que fiquei preocupado. Achei que não chegaria à Hungria com todas as minhas coisas. Com certeza, foi um dos momentos mais tensos da viagem, mas nada aconteceu. Os ciganos desceram antes da fronteira, perto de CURTICI, e chegamos bem em BUDAPESTE.

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