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Published: February 27th 2012
Chegamos em
VIENA, na
ÁUSTRIA, por volta das duas da tarde. Fomos caminhando até a
Wombats, o albergue onde ficaríamos hospedados, por 18 euros cada um por noite. A Áustria seria o primero país na nossa viagem a usar o Euro, então já esperávamos encontrar preços mais caros por aqui. O albergue ficava extremamente perto da
Westbahnhof, uma das estações de trem da cidade, e lá havia uma estação de metrô, então nossa locomoção por Viena seria muito fácil. A Wombats tinha uma estrutura muito boa e bem maior que a dos albergues em que havíamos nos hospedado até então. Era um prédio mesmo, de 4 ou 5 andares, com elevador e até mesmo um bar com mesa de sinuca e tudo mais. Deixamos as coisas lá e saímos pra explorar a cidade.
Tomamos o metrô até a
Stephansplatz, a aristocrática praça central de Viena. Logo de cara, era impossível não fazer uma comparação: que diferença da Hungria e da Romênia!!! Imagine as lojas mais chiques do Shopping Iguatemi espalhadas ao redor da Praça da Sé. OK, não dá pra imaginar isso, mas Viena é assim!!! Fantástico!!! A praça é, na verdade, um calçadão cercado de lojas e restaurantes, que
ocupam prédios antigos extremamente bem conservados. Acabei me apaixonando por esse lugar.
Dominando a paisagem na Stephansplatz, está a
Stephansdom ou
Catedral de São Estevão, em estilo gótico, belíssima, imponente, embora as paredes externas estivessem precisando de uma lavagem. Os telhados coloridos dão um charme especial a ela. Entramos pra conhecer o interior da catedral e continuamos o passeio.
Caminhamos apenas alguns quarteirões, passando por belíssimos prédios em estilo clássico muito bem conservados, até o
Complexo de Hofburg, antiga residência do imperador e, hoje, um gigantesco conjunto de museus. Acho que o melhor adjetivo pra definir este lugar é "imponente". Em frente à fachada principal do Complexo, fica a
Heldenplatz, com belos jardins e duas estátuas equestres. Evidentemente, sempre há muita gente tentando capitalizar em cima do potencial turístico do local, então existem charretes que oferecem passeios aos turistas. Nessa eu não caí. hehehe
Seguimos até o
Volksgarten, o Jardim ou Parque do Povo, a alguns quarteirões dali. Atravessamos o parque até o
Parlamento, mais um belo prédio em estilo clássico. Demos a volta no quarteirão, mas, para nossa decepção, o edifício estava em reforma e havia alguns tapumes que prejudicavam a vista da sua fachada.
Mas, em Viena, parece que pra qualquer lugar que você olhe, há um prédio bonito pra fotografar. No quarteirão seguinte, na lateral o Parlamento, encontramos a
Rathausplatz, certamente um dos lugares mais privilegiados do mundo quanto à arquitetura. Ao seu redor, além da lateral do Parlamento, ficam a
Universidade de Viena, uma das mais antigas da Europa Central, o
Burgtheater, o belíssimo teatro do final do século XIX, e, em frente a ele, do outro lado da praça, a
Neues Rathaus, a Nova Prefeitura, um prédio magnífico, talvez o mais bonito de Viena, na minha opinião. Mais um lugar pra ficar gravado na memória nesta cidade: simplesmente inesquecível essa praça com todos esses prédios absurdamente fantásticos, um de frente pro outro. Tiramos várias fotos ali. Show de bola!!!
Uma garoa bem fina começou a cair nesse momento, mas não chegou atrapalhar o passeio. Esperamos pouco tempo sob as arcadas da Prefeitura e a chuvinha ficou quase imperceptível, até parar de vez. Caminhamos mais alguns blocos até a
Votivkirche, mais uma bela igreja em estilo gótico na capital austríaca.
Voltamos pela Rathausplatz e seguimos adiante até a
Maria-Theresien-Platz, uma bela praça com uma grande estátua da Imperatriz Maria Tereza,
Burgtheater
Viena, Áustria.cercada por museus por todos os lados. De um lado, o
Museu de História Natural, de outro o
Museu de História da Arte e, ainda, o
Quarteirão dos Museus, onde ficam mais 4 ou 5 museus. Impressionante! Nesse quarteirão deve ter mais museus que na maioria das capitais brasileiras. Não conheci os museus, mas a praça era muito bonita. Mereceu algumas fotos no álbum.
Começava a anoitecer e o clima estava bem mais frio do que nos dias anteriores, na Romênia e na Hungria. Apesar da caminhada, eu já tive que colocar o casaco pela primeira vez na viagem. Lembro que o Márcio estava sem o dele e, com o entardecer, passou um frio de lascar. Paramos pra comer um lanche num
Subway. A Áustria era cara pro nosso orçamento, então a ordem era economizar na nossa passagem por aqui.
Antes de voltarmos pro alberque, resolvi passar na Stephansplatz mais uma vez para ver a praça e a catedral de noite. O Márcio estava com um frio desgraçado, mas topou numa boa. Nunca vi um cara tão ponta-firme!!! Demos a volta no Complexo de Hofburg para passarmos em frente ao
Hotel Sacher e à
Staatsoper, a
Ópera de Viena. O Hotel Sacher é um dos mais tradicionais da cidade, famoso pela
Sachertorte, um dos doces mais famosos da Áustria. A degustação da iguaria, no entanto, foi deixada para o dia seguinte. A Ópera, por sua vez, é muito bonita e suntuosa, principalmente de noite, com toda a iluminação acesa, que parece destacar ainda mais a elegância do edifício.
A Stephansplatz continuava movimentada, mesmo após as 22h. O centro histórico das cidades européias é muito diferente daquilo com o que estamos acostumados. É uma área nobre de comércio, valorizada e, provavelmente, disputada, não um lugar que fica ermo após certo horário. Tomara que consigam revitalizar o centro de São Paulo. Infelizmente, a minha câmera era péssima pra fotos noturnas, então as que tirei não ficaram muito boas.
Pegamos o metrô de volta para o hotel e resolvemos descansar, até porque era uma segunda-feira, dia miado por natureza. E isso nos pouparia alguns euros também.
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