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Published: March 2nd 2012
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Este 8 de junho, quarta-feira, era o nosso último da na Áustria. Comemos alguma coisa perto do albergue e caminhamos até a
Westbahnhof, onde pegamos o metrô até a estação da
Karlsplatz. Parênteses: fiquei em Viena 3 dias e não consegui deixar de ficar admirado com a beleza da cidade! É como se houvesse uma lei proibindo a existência de prédios feios ou mal conservados, parece tudo muito harmônico e perfeito. Espetacular! Fechemos os parênteses.
Resolvemos passar pela
Ópera mais uma vez para tirarmos algumas fotos, pois já era noite quando tínhamos passado por ela no dia anterior e ela ficava meio no caminho para o Complexo de Hofburg. Viena é uma cidade perfeita pra ser explorada a pé. A maioria das atrações fica muito perto uma da outra e, mesmo quando isso não acontece, o metrô te leva pra qualquer lugar.
Provavelmente, são necessários uns 2 ou 3 dias pra ver tudo que há no
Hofburg. Entre as atrações estão um museu de arte, a Escola de Equitação Espanhola (não me pergunte por que espanhola...), capelas e igrejas e o
Alte Burg, que, salvo engano, significa "Palácio Velho" e foi a residência oficial do imperador durante vários séculos.
Optamos pelo tour pelo
Alte Burg com aqueles guias eletrônicos, que parecem um telefone velho e vão contando a história dos cômodos e das pessoas que moraram neles. No Palácio de Schonbrünn também tinha isso. O foco principal do museu é o casal Franz Joseph I e Elisabeth. Franz Joseph I (ou Francisco José) foi o imperador da Áustria de 1848, quando tinha apenas 18 anos, até 1916, ou seja, durante 68 anos!!! Aos 24, ele casou com uma prima de 17, a tal Elisabeth, ou Sissi, como carinhosamente era chamada pela família. A sua história acabou ficando conhecida, porque, nos anos 50, foi filmada uma trilogia sobre a sua vida, embora não muito fiel à realidade, segundo o museu. A verdade é que o casamento de conto de fadas dos dois era muito infeliz e que Sissi sofria de depressão e anorexia (sim, já existia anorexia no século XIX!!!). Dizem que ela nunca se adaptou à formalidade da vida na corte, que a sogra, mãe do imperador, cuidava da educação das crianças e não a deixava ver os filhos, que o tal imperador estava sempre muito ocupado com os assuntos do império e não dava atenção pra esposa etc. A depressão piorou com a morte do único filho homem, o príncipe herdeiro Rudolf, aos trinta e poucos anos. Politicamente, ela teve a sua importância, porque sempre simpatizou com a causa dos húngaros, que exigiam mais autonomia do império (na época, o território da Áustria era bem maior que o atual e chegou a abranger a Hungria, a Eslovênia, a Bósnia, parte da República Tcheca, da Romênia, da Croácia e o norte da Itália). Pois bem, diante da grande pressão dos húngaros, a Hungria foi reconhecida, em 1867, como estado em pé de igualdade com a Áustria, unidos sob o comando do mesmo imperador, Franz Joseph I. A Áustria virou o Império Austro-húngaro e dizem que a influência da imperatriz contribuiu muito para isso. Aos 60 anos, ela foi assassinada em Genebra, na Suiça, por um anarquista italiano, que, na verdade, queria matar qualquer personalidade. Essa história toda é muito bem contada pelo guia eletrônico, conforme o visitante percorre os cômodos do Alte Burg. Pra ser sincero, gostei mais da visita ao Palácio de Schonbrünn do que ao Alte Burg, mas as duas valeram a pena.
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