Advertisement
Published: March 31st 2010
Edit Blog Post
Encontramos em Mui Ne o que não esperávamos ver aqui na Ásia, especialmente no Vietnã: dunas brancas e amarelas, pequenos canyons, areia muito vermelha e um dos melhores points do mundo para praticar o kitesurf (aquele em que o surfista é puxado por uma pipa). A vila é um pouco fora da rota padrão dos mochileiros ocidentais, que costumam preferir as cachoeiras e florestas de Dalat, um pouco mais ao centro do país.
Chegamos na cidade, vindos de Nha Trang, logo depois do almoço. O caminho até o centro já foi cheio de surpresas, dunas brancas com lagos e o mar ao fundo de um lado, dunas avermelhadas do outro. Escolhemos um albergue que os guias diziam ser o preferido por kitesurfers, esperando ver um ou outro pela praia, mas... Surpresa! Com um vento muito forte, o local é realmente um dos melhores do mundo para o esporte. Dezenas de surfistas tomam o mar de água muito azul; na areia, escolas oferecem cursos de um, dois, três, sete dias, enquanto bares abrem suas piscinas para quem consumir um drink.
No dia seguinte, visitamos as atrações naturais da região. A bordo de um jipe (dirigido por um garoto de não
boiada
e os turistas esperam mais do que 15 anos), começamos em Fairy Springs, um lugar difícil de explicar... Um riachinho corre, em cima de um chão de areia muito vermelha, em um pequeno vale que tem, de um lado, floresta, do outro, formações rochosas brancas que lembram canyons. No final de uma caminhada de meia hora por cima do riozinho chega-se à cachoeira que o origina. Durante o percurso, meninos de 5 ou 6 anos se oferecem de "guias" (só existe um caminho a seguir...) em troca de um troco e reclamam se recebem menos de um dólar; um vaqueiro passa com sua boiada e as vacas carimbam o chão por onde turistas andam descalços (é proibido entrar de sapato, mesmo que chinelo).
De lá, depois de rápida passagem por uma vila de pescadores, chegamos às dunas brancas. Com diversos lagos em meio às montanhas de areia que se movem de um lado pra outro de acordo com a direção do vento, o cenário se estende por diversos quilômetros, como um deserto. A impressão é de que estamos a milhas de distância do centro urbano mais próximo e não a apenas 200 quilômetros de Ho Chi Min, seus prédios modernos e 10 milhões
de habitantes. Crianças alugam por US$ 1 dólar "uma pranchinha de plástico" para sandboard. Completamente inútil. Muito melhor são os velhos papelões brasileiros. Encerramos o dia com um pôr-do-sol muito bonito nas dunas vermelhas (ou amarelas, dependendo de quem vende o tour), logo na entrada da cidade.
Já meio cansados de tantas pagodas, budas, templos e ruínas, deixamos tudo isso de lado e passamos o nosso último dia em Mui Ne jogamos na praia principal, dessa vez sem vento e sem kitesurfers, descansando e nos preparando para encarar a próxima parada: Saigon.
Mui Ne: sand dunes, canyons and kitesurfers He have found in Mui Ne pretty much everything we were not expecting in Asia, especially in Vietnam: white, red and yellow-sand dunes, canyons and one of the best points in the world for the practice of kitesurf. This small village, about 200 km from Ho Chi Min, is off the beaten track - foreigners tend do head to the waterfalls in Dalat.
We arrived in the city, coming from Nha Trang, just after lunch. The way to the city centre was already full of surprises, with huge sand-dunes, small lagoons and the ocean in the background.
We had chosen a hostel popular with kitesurfers waiting to see one or two on the beach. Surprise, surprise. With strong winds, the place is definitely one of the best for the sport. Dozens of surfers overrun the blue-waters, while on the sand school teachers train the wannabes.
In the next day we visited the natural attractions of the area. With a jeep driven by a 15-year-old boy, we started with Fairy Springs, a place so cool that is hard to explain. In a valley, a small stream runs over a floor of a very red sand. Walking over the water you see, on your right side, a dense forest and, on the left, rock formations of different colors that look like canyons. After half an hour walking you reach a beautiful waterfall. During the journey you need to tackle 5-year-old guides (there’s only one way!) complaining if you give them less then a dollar, farmers with more than a dozen cows, making all the way dirty with shit - tourists are not allowed to wear shoes, so take your own conclusions.
After passing by a small fishing village we reached the impressive white-sand dunes. With several lakes
in the middle of these mountains of sand changing shapes every minute, we felt like being in the middle of a desert, not close to a megalopolis. We’ve tried (and failed) some sandboarding, but finished the day on the red-sand dunes with a stunning sunset.
A bit tired of wats, pagodas and Buddhas, we left all of this behind and enjoyed our last day in Mui Ne just lounging around. No wind, no kitesurfers, just relaxing and preparing ourselves to the craziness of our next destination: Saigon.
Advertisement
Tot: 0.221s; Tpl: 0.013s; cc: 21; qc: 74; dbt: 0.1177s; 1; m:domysql w:travelblog (10.17.0.13); sld: 1;
; mem: 1.2mb
Daniel Calmazini
non-member comment
Show de bola!
Muito bonito heim, Cla! Só não sei como você faz para decorar os nomes das cidades e escolher para onde quer ir. Mui Ne, Nha Trang, Ho Chi Min, Dalat! Eu me atrapalharia todo se fosse sozinho e só iria para Saigon! Hahah! :P Bjos! Saudades!