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Published: November 30th 2014
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Cheguei na Índia dia 18 de outubro, morrendo de medo, todo mundo diz que é perigoso e não sei o que... enfim eu tinha contratado um motorista para me levar para o hostel, então ele estava me esperando lá no aeroporto.
Em Delhi, na estrada achei tudo muito parecido com São Paulo, a rua asfaltada, carros que até então não estava buzinando muito.
Chegando no hostel, um lugar bem feio, parecia ser um beco. Como cheguei a noite, nem saí. Comi a comida que tinha sobrado do avião e pronto.
No dia seguinte, fiz um tour por Delhi com duas meninas da Inglaterra, foi divertido. Almoçamos perto do hostel, comi Palak Paneer, adorei.
Achei o templo de lótus lindo demais!
Bom, fui para Índia conhecer o Taj Mahal, então no dia seguinte peguei um tour para Agra com uma americana e um indiano, eles eram legais e eu curti. Taj Mahal realmente é impressionante, chegando lá até me arrepiei de tão lindo o lugar, tudo simétrico, mas bem cheio de turistas e indianos. Tudo na Índia é dividido entre mulheres e homens, até chegando no aeroporto, há filas diferenciadas. O aeroporto de Delhi é muito lindo
também.
Outro motivo de eu ter ido para Índia foi fazer um curso de meditação. A minha amiga Paty tinha me passado uns sites de yoga e meditação budista, eu gostei de um que se chamava Root Institute que ficava em BodhGaya. No começo achei que fosse em Rishkeh (capital da Yoga), mas percebi que estava errada. Fui para estação de trem compara o ticket para BodhGaya, tudo organizado para turistas, eles tem um sistema bem antigo e imprimem as passagens naquela impressora contínua antiga, mas funciona, sem problemas.
No dia seguinte fui peguei o trem para BodhGaya e acabei conhecendo um canadense que viaja andando de bicicleta, ele ia de Delhi a Mumbai pedalando e um indiano que ficou muito meu amigo depois.
Cheguei em Gaya, não sabia como chegar em BodhGaya, então fui perguntar pro canadense como eles iriam para lá (sim, eles estavam em 2 pessoas) e eles tinham contratado uma empresa de turismo, então já tinha uma pessoa esperando-os lá. Peguei uma carona, almocei com eles e fui para o Root Institute. Gostei do ambiente de lá, das pessoas...
Dia seguinte começava o curso, achei que era de meditação, mas na verdade
era de 'mindfullness', tipo o 'Poder do Agora', a professora era uma monja australiana e por sorte falava um inglês que eu conseguia entender. Tinha umas 10 pessoas no curso de várias partes do mundo. O curso tinha aulas teóricas e práticas, adorei!
Fiz um outro curso de 'Taste of Tibbetian Buddism', contava um pouco da história de Budha, do início do Budismo, achei complexo e legal para entender um pouco, nesse curso, tive um pouco de meditação e no último dia fomos para estupa onde fica o BodhTree, a árvore onde o Budha teve a iluminação. A professora era uma monja inglesa e explicou muuuuita coisa de lá. Meditei um pouco embaixo da árvore, nossa e pude sentir toda aquela energia pelo meu corpo inteiro, nunca tinha sentido aquilo, foi maravilhoso! Experiência única mesmo.
Na volta para Delhi, peguei um trem com umas pessoas estranhas, eles estavama armados (oi?), sim isso mesmo, acho que eles fabricam armas, sei lá. Não fiquei com medo, mas também não conversei com eles.
A sensação que tive na Índia foi que lá não tem uma organização, eles não respeitam fila, é um empurra empurra, muita sujeita, eles jogam lixo na
rua ou em qualquer lugar, vi uma mulher jogando fralda usada de bebê pela janela do trem, nojento e a estação era cheia de ratos e lixo. Não me senti insegura lá, só um momento que estava esperando o trem e um homem me seguiu, não fez nada, mas vi um gringo e logo fui falar com ele para fugir do indiano estranho. Todos falam mal da Índia, mas não é tão ruim assim.
Na minha última noite em Delhi, encontrei uma amiga do menino que eu fiz amizade no trem, ela me levou pra passear, jantar num lugar bem legal e ainda me deu uma bolsa e um lenço.
É... quando nossa energia está boa, só coisas boas acontecem!
Aquele dia agradeci muito a Deus por tudo o que estava acontecendo na minha vida, chorei muito, essa gratidão que vem de dentro da gente é que nos faz feliz, estou amando muito tudo isso.
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