Gasto total : R$3119,29 Custo da viagem: (hospedagem, transporte, alimentação ): R$2416,24
1º Dia
Saída de Guarulhos/SP - BRA para Santiago/CHI (conexão em Montevidéu/URU) pela Pluna
Observação: a Pluna não tem lanche gratuito. O avião é confortável e o piloto passa bem devagar nos locais estratégicos como Mendonza, Andes etc. Todavia, meu parceiro de viagem foi pela TAM e disse que nas asas tinham câmeras e nos bancos haviam Tv para visualização do local. Além disso, tinha boca livre.
Chegando em Santiago, peguei o ônibus Centropuerto na porta do Aeroporto. Desci na estação de trem Universidade do Chile e peguei o metrô até a estação Baquedano (local onde ficava o hostal). Preferi me hospedar no bairro Bella Vista por ser o centro das badalações de Santiago, como se eu gostasse de sair à noite. Pula essa parte! Fiquei no Hostal Providencia que fica na rua do metro Baquedano. calle Vicuña Mackenna 92 Aproveitei o fim da tarde para passar no Cerro San Cristóbal e à noite , encontrei-me com os parceiros de viagem.
2º Dia
Fui direto ao Cal y Canto por indicação do atendente do hostal. Confesso que foi
uma indicação daquelas!!! Cheguei lá , conheci o Mercado Central, almocei por lá. Mas tãnããããã! Encontrei em frente ao Mercado Central uma sapataria de Ponta de Estoque, na qual comprei 8 pares de sapatos baratíssimos (~38000pcl = 144 reais). Ainda fiquei chateada, pois queria comprar uma bota de trilha por 50 reais, mas não tinha meu número. O atendimento foi ótimo, deixaram eu guardar as bolsas lá enquanto ia comprar as roupas de frio, deram-me de presente 8 pares de meia (isso que é atendimento ao cliente, recebi além do esperado!!! Superaram minhas expectativas!). a-haha! Queriam que eu trouxesse um chileno que trabalhava de presente, mas preferi deixá-lo por lá. Na verdade, deveria ter aceitado pois carregadores de bolsa nunca são d+. Rsrsr.
Na calle Bandera, encontrei um brechó bacana (Nabatiye, calle Bandera 722.). Atendimento também excelente e ainda ganhei desconto sem pedir. Pois ia trazer só um macacão de frio, macacão comum e colete de frio, já a calça de neve deixaria lá. Mas o vendedor fez um abatimento , daí trouxe tudo por 20.000pcl (60 reais). Lembrando, que eu iria pagar em SP 109 reais por uma calça que o vendedor não me garantiu nenhum valor de
No calçadão fui obrigada a comprar uma sacola vagaba só pra carregar tanto volume. No final , a sacola acabou virando bolsa de viagem, que carregou meus sapatos e roupas de neve por toda viagem.
3º dia
Parti para o Atacama de Tur Bus, ônibus superconfortável. Nunca vi igual. Fui num ônibus um grau abaixo do top. Se o meu já era mais que excelente, o top então...
Foram 23 h de viagem de Santiago a San Pedro do Atacama, mas você nem sente. O banco é mais confortável que muito sofá aí. Passei por La Serena, Antofagasta, Vales Costeiros, por Usina Eólica, dá pra ver a neve dos Andes pela janela, enfim, a vista é linda! Delirei! O lanchinho é ótimo, todavia, não servem água. O comissário me safou umas canecas de água, pois eu não bebo refrigerante e todo kit lanche tinha um refri. Para quem gosta de pêssego, todo kit vinha com pêssegos em calda, aliás, tudo lá serve pêssego; que delícia! Engraçado:* no Tur Bus, o comissário abre e fecha as cortinas na hora que eles determinarem. Caso você esteja olhando a paisagem e subitamente, alguém fechar as cortinas...não
Já que o carro atolou. Fui obrigada a ver o poente e fotografar.
se assuste! É normal, faz parte!**Estava morrendo de frio, o comissário me cobriu. E enquanto dormia, ele lançou o kit no banco. A-hahaha! Não se assuste, isso também faz parte e já haviam me avisado isso antes!
4º Dia
Chegada no Atacama. O hostal Cabur era longe para quem estava com bagagem, daí tive que pegar um taxi 2.000pcl. Espantei-me quando cheguei no hostal, pois não encontrei meus amigos. Só no fim da tarde, quando abri meus e-mail que descobri que eles estavam em um outro. Pois não gostaram do Cabur. Confesso que o que eles ficaram era muito melhor, mas eles iriam embora no dia seguinte e eu já havia me alojado no Cabur, por comodismo fiquei por lá mesmo. À tarde, tour pela Atacama Connection para Lagunas Cejar. O carro atolou, mas foi ótimo o tour.
5º Dia
Madrugada, partir para o tão esperado e motivo da viagem Gêiser El Tatio. Deu até para comer llama, no entanto, estava tão temperada que não deu para sentir o gosto da bichinha.
À tarde, fui fazer sandboard no Vale da Morte e assistir o poente no Vale da Lua. Após o tour,
cheguei no hostal e estranhei quando vi um casal de americanos que dividiam quarto comigo estarem com a mesma roupa. Pois havíamos praticado esporte nas dunas naquele dia. Até que eles me deram a triste notícia de que não havia água no Atacama , daí tivemos que dormir cheios de areia. Para melhorar, faltou luz também. (Sandboard pela empresa KZ, calle Toconao , fica na segunda quadra após a praça principal, atendimento excelente. Foi o melhor tour e atendimento da viagem)
À noite, reservei a excursão para Uyuni e depois tive o desprazer de errar a senha do VTM ( Visa Travel Money) bloqueando o cartão por 24h. O cara do Cyber deixou eu ligar para o VTM de graça, pois a gente não sabia fazer ligação a cobrar para o Brasil. Até hoje, sou grata a ele, pois não sei o que faria sem essa ligação. Enfim, fiquei até a noite seguinte sem dinheiro. No Atacama não se troca cheque de viagem em lugar nenhum.
6º Dia
Parti cedo para Calama, na esperança de trocar meus traveller check. Viagem perdida! Lá também não troca. O “mais próximo” seria Antofagasta ou Santiago. fala sério!!! Retornei
ao Atacama, troquei uns reais e às 21h já estava com meu VTM desbloqueado. Jantei no Tchiuchiu (comi um frango assado delicioso. Calle Toconao 424B), comprei um kit lanche para o próximo tour e cama.
7º Dia
Partida para Uyuni: excursão em 4x4, 3 dias e 2 noites. Observação: 3 dias sem banho. Rsrsrs! Como já sabia disso, levei loção desodorante corporal de base alcoólica (para o corpo) e desodorante roll-on 48h da Garnier (para as axilas). Empiricamente comprovado! Realmente o desodorante funciona 48h! tá certo que meu suor é cheiroso! cheira alfazema!
8º Dia - Tour
Pernoite no hotel de sal e até que enfim, degustei uma bela llama. Parece carne de cordeiro.
9º Dia - Tour
Chegada em Uyuni. Parti para Potosi. De quebra, literalmente de quebra, o vidro do ônibus quebrou na esquina do Terminal. Logo, os machos desceram do ônibus e ajudaram o motorista a prender parafilm com fita durex. Interessante! Quando eu dirigia, costumava ter no carro macaco e chaves, lá eles usam filmes e fitas! Rsrsr O ônibus atolou e não conseguia subir a ladeira...parada para baño naturales. A-hahaha! Tinha uma alemã comigo desde
Atacama. Ela perguntava em todas as quitandas se havia banheiros e eles diziam que não com a cabeça. Até que ela perguntou: “Baños naturales?” eles disseram que sim. Pois bem, quando a gente olha no matinho ao lado do ônibus, estava quase o ônibus todo arriando as calças, jovens, senhores, crianças, até as 3 freiras...muito engraçado. Eu dispensei os banhos naturais. Dava para agüentar mais um pouquinho.
10º Dia
Chegada em Potosi Ida a Mina Cerro Rico por excursão conjunta com o hostal La Casona. Ida a La Paz
11º Dia
Chegada em La Paz No hostal Loki encontrei com parte do pessoal que estava na Cerro Rico, com meus companheiros de mochilão que estavam sempre partindo quando eu chegava ( quem manda fazer roteiro diferente da maioria?), conheci outros mochileiros que eu só me comunicava pela net.
Bagagem no hostal e ida a próxima aventura. Ida ao Tiwanaco por meios próprios devido ao horário. Foi hilário! As ruas estavam bloqueadas devido a um protesto dos bolivianos. Resumo da ópera: no retorno a La Paz não havia van disponível. Até que encontrei um guerreiro disposto a fazer o percurso. Mas o pneu furou,
ele prosseguiu viagem a menos de 5km/h com aquele pneu traseiro furado, ou melhor, agora era só o ferro da roda... Pra melhorar , o motor pifou e tive que fazer inúmeras baldeações. (3 vans e 2 taxi).
À tarde, fui ao Museu da Coca. Nada de muito interessante! Eles emprestam um livro cheio de datas e manda a gente se virar e ficar lendo um monte texto colado nuns biombos que não traziam nenhuma novidade. Mas deu para passar o tempo.
12º Dia
Ida ao Chacaltaya e Valle La Luna de excursão. Na Bolívia a melhor opção é excursão, devido ao preço e conforto (custo/benefício).
13º Dia
Comprinhas na Uruguaiana com 25 de março boliviana. Casacos em torno de 50 bs (15 reais). Troquei os cheques de viagem por dólares. A Bolívia também aceita dólar como moeda corrente em diversos estabelecimentos. Troquei no Banco Union da Av Camacho esq Loyaza. www.bancounin.com.bo paguei apenas 5 usd de comissão e recebi cotação de mercado. Sem fila e frescura. Ótimo atendimento.
À tarde: Partida para Santa Cruz de La Sierra pela Flota Cosmos. Ônibus muito ruim, todavia pelo que observei, os das outras empresas
não são diferentes. Só peguei leito e eram todos péssimos. Nem quero saber com são os convencionais. Ah! A Flota Cosmos só deixa você pôr no bagageiro uma bagagem. O resto tem que ir dentro do ônibus, você que se vire. É um entra-e-sai de ambulante durante a viagem. Às 22h da noite querendo dormir, entrou no ônibus um garoto desafinado cantando e pedindo esmola. Pedi para ele se calar, pois era noite e queria dormir. Mas ele e funcionários da Flota Cosmos não estavam nem aí.
14º Dia
Chegada em Santa Cruz. O terminal é bimodal. Logo,a estação de trem é ao lado da rodoviária. Cheguei às 9h45 e fui direto comprar passagens para o trem da morte das 12h. Os lugares são marcados, durante a viagem guarde o ticket pois em toda Bolívia e Santiago, eles conferem os ticket ou durante ou depois da viagem. Dentro do trem há um espaço muito grande para guardar as malas, bolsas de viagem etc. logo, só despache as malas caso o volume ou peso sejam muito grande. Eu, desavisada, despachei minhas bolsas sem necessidade. Todavia, é tudo organizado mediante comprovantes de despacho de bagagens. O trem da morte
é só um mito. Viagem tranqüila. Paisagem com nada a acrescentar. Ambulantes vendendo comida durante horário de almoço e jantar. No almoço, há frango com milho, estava cheiroso e com uma cara boa. O pessoal de Santa Cruz é asseado e limpinho! Não obstante, só comprei água e uns churrasquinhos durante a noite.
15º Dia
Chegada em Puerto Quijarro. Meu amigo , que mora em Corumbá, buscou-me na ferroviária. Hospedei-me na casa dele e conheci Ladário/Corumbá.
16º Dia
Corumbá Ida a zona franca, mas não encontrei nada barato.
17º Dia
Parti com esse meu amigo de Corumbá para Bonito. Chegamos em Bonito e ficamos na aconchegante Pousada Sucuri. Indicação de nativo. Uma baita indicação , pois na camaradagem saiu mais em conta que o albergue que pretendíamos ficar. À noite, nada mais justo que comer jacaré e ver o Flamengo perder. Rsrsrs. Confesso que preferi assistir a novela da Record Poder Paralelo e ver o filé do Gabriel Braga Nunes.
18º Dia
Expedição tão sonhada e motivo para dar um pulo em Bonito/MS: Gruta do Lago Azul. Guardo na memória, pois as fotos ficaram horríveis. A câmera não
captou o lago devido a baixa luminosidade. Um fotógrafo me disse que eu teria que programar a máquina para flash ISO e a pessoa que quisesse sair na foto teria que ficar bem distante. Se alguém for até lá , por favor, teste e me diga se funciona mesmo. Almoçamos no O Casarão, modelo pague R$15,90 e coma à vontade. Mais uma indicação dos nativos.
Partimos para Campo Grande e na estrada, por duas vezes, encontramos milhares de gado. Nunca vi tanto gado reunido, ainda bem que meu amigo safíssimo, conseguiu dar uma acelerada. Senão iríamos ficar pelo menos uns 30 minutos por vez ou mais esperando a boiada passar. Pois os bois nessa caminhada, ocupam os dois lados da pista. É tudo muito bonito em filme, mas não na estrada. Quanto a vista, as fazendas são lindas. Até que chegamos em Campo Grande e fomos ao rodízio à noite. E dormimos na casa doZOTRO. Kkk
19º Dia
Almoçamos na casa do ZOTRO. Os meninos para variar inventaram que iam ao lava-jato e ficaram horas na rua. Até que eu fui ao salão realçar minha beleza e eles tiveram a cara-de-pau de ir ao salão apressar
À tarde, parti para o RJ num longo vôo pela Trip. O lado bom é que nas 7 escalas que fiz de MS ao RJ recebi um lanchinho do bom! Foram 2 escalas (MS _ Londrina_Curitiba _ RJ). Bobagem que minha passagem era Corumbá - Campo Grande - São José do Rio Preto - RJ, pedi apenas para alterar meu embarque para Campo Grande. E eles, não conseguiram fazer isso e mudaram o meu vôo. Enfim, odiei a Trip mas como não há outra empresa, tive que engolir isso. Com isso, ao invés de chegar às 20h no RJ, cheguei às 23h30. Além disso, o site não permite que você localize o seu vôo; quando pedi para trocar o local de check-in a atendente confirmou pelo telefone e disse que me enviaria um e-mail de confirmação que eu havia solicitado esta formalidade. Ainda bem que pedi e-mail de solicitação, pois a tal não me enviou e-mail nenhum. Liguei para o aeroporto e ela não estava mais na sala. Liguei de novo e ela me informou que não havia conseguido fazer a troca. Bobagem que eu já estava pronta para embarcar em Campo
Grande e ela havia me garantido que a troca tinha sido bem-sucedida. Ou seja, se eu não retornasse a ligação , iria perder o vôo. E ela tinha meu telefone e não telefonou. Enfim, a tal conseguiu transferir meu check-in para Campo Grande em um outro vôo. Lembrando que no vôo antigo, eu já passaria por Campo Grande. Resumindo, a Trip é horrível, os funcionários são despreparados, o atendimento ao cliente 0800 ninguém atende! e as comissárias ficam correndo no corredor para dar tempo de servir lanche ( no avião pequeno haviam 4 comissários para fazer o serviço de bordo e na aeronave grande, 2. Matemática estranha, né!) . enfim, que venha a CONCORRÊNCIA. A única coisa boa é o lanche, melhor que o da TAM. Melhor que o da Gol também
