4º Passeio à Rota do Românico


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April 21st 2012
Published: October 9th 2013
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Após alteração da data “21/4/2012” por causa de previsão de chuva, lá partimos nós em dia que se apresentava também chuvoso…Pelo facto acima o grupo ficou mais reduzido, com

Tal comoo costume partimos à hora marcada com a boa disposição própria deste grupo.

O caminho fez-se bem em autoestrada, outra parte em estradas municipais por entre abundantes tons de verde característico de toda a região da ribeira do Támega.

Chegados ao Mosteiro de São Martinho de Mancelos fomos recebidos pelo guia e pelo Pároco da freguesia.

O primeiro, jovem técnico da Rota do Românico, simpático, desempenhou as suas funções com boa preparação de base.

O segundo não tanto e com algumas intervenções menos simpáticas.

O mosteiro com origem talvez no séc.IX teve diversas intervenções ao longo dos séculos.

Apresenta umacuriosidade, uma galilé que antecede a porta principal. Seria o abrigo de peregrinos e também local onde assistiam aos actos de culto os não batizados.

Nesta Igreja a requalificação foi feita contrariando as características do romanico com janelões envidraçados, sem coro alto. Neste momento é igreja paroquial da freguesia, e, apresenta-se em bom estado de conservação. Do Mosteiro propriamente nada resta

A poucos quilómetros de distância visitamos o Mosteiro de Travanca.

Aqui a requalificação já foi feita com a preocupação de conservar todas as características do Românico.

A igreja interessante com corpo central e duas absides.

A parte do mosteiro ao longo dos tempos teve várias utilizações, desde hospital psiquiátrico a escolas várias. A igreja em bom estado de conservação é também a paroquial da freguesia.

Na sacristia que apresenta em destaque o brasão da Ordem Beneditina, e tectos em caixotões pintados, é de salientar maravilhosos arcazes e armários contadores pintados, todos muito antigos, mas, sem identificação de época, assim como uma colecção de imagens de santos e relicários variada e interessante.

Depois de 2 visitas com respetivas lições de românico já apetecia qualquer coisa para aconchegar o estomago.

Assim lá seguimos para a Quinta da Lama em Vila Meã.

Num antigo lagar de azeite transformado em restaurante, e bem, foi-nos servido um almoço regional, com entradas variadas, cabrito assado no forno a lenha e várias sobremesas à escolha, tudo isto acompanhado de vinhos brancos e tintos, verdes e maduros.

De referir a boa qualidade da comida, a boa mão da cozinheira e a simpatia das empregadas.

Bem comidos, um pouco mais que o costume como sempre acontece nestas coisas, seguimos no nosso autocarro para a cidade de Amarante.

O percurso foi curto, mas ainda houve quem aproveitasse para “passar pelas brasas”.

Em Amarante visitamos o museu Amadeo de Sousa Cardoso.

Instalado num belo mosteiro Dominicano hoje propriedade da Camara, o museu ocupa o rés-do-chão e o 1º andar.

Como exposição permanente apresenta obras de Amadeo de Sousa Cardoso, assim como algumas telas de Acácio Lino, dois pintores oriundos do concelho de Amarante.

Para além destas há sempre exposições temporárias. De momento está patente a exposição PRESENÇAS, obras da Colecção de Arte da fundação EDP. Exposição que podemos classificar de rica e variada com pintores de nomeada.

A finalizar o nosso dia, nova oportunidade de visitar a outra igreja classificada na rota do românico – Igreja de Santa Maria de Sobretâmega.

Aqui fomos presenteados com uma surpresa da organização.

Uma cantora e um organista interpretaram cantos religiosos de qualidade.

A igreja românica do séc.XIII que foi mandada construir pela Beata Mafalda, filha de D. Sancho I, encontra-se mesmo edificada junto ao rio Tâmega e é também igreja paroquial da freguesia de Santa Maria de Sobretâmega.

Completado o programa estabelecido regressamos satisfeitos.

Cumprimos o programa, a boa disposição foi constante e até o tempo nos presenteou com sol e temperatura amena.

À organização os nossos agradecimentos e parabéns.

A todos os participantes um abraço amigo e até sempre.

Piedade e José Paes

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