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Published: November 23rd 2011
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Viagem ao Minho – 22 e 23 de Outubro de 2011
Dia lindo tal como a Anabela nos tinha prometido.
Pelas 9 horas partimos em direcção ao
Paço de Calheiros desfrutando das belas paisagens minhotas.
Fomos recebidos muito gentilmente pelo proprietário com um agradável café servido com bolo, pão e compotas deliciosas.
O palácio, obra do século XV, vive agora no regime de turismo de habitação. As dependências dedicadas aos hóspedes, para além dos quartos que são muito agradáveis, são salas amplas e aconchegantes, de cujas janelas podemos apreciar uma paisagem verdejante a perder de vista.
Visitámos
a capela dedicada a
S. Bento, barroca mas com a madeira da cor natural.
Os jardins possuem uma grande variedade de cameleiras mas infelizmente ainda não estavam floridas.
Voltámos à estrada rumo a
Ponte de Lima com o seu rio, as suas pontes e as suas casas antigas. Por mais que a vejamos sempre nos surpreende com a sua beleza.
Almoço no
Restaurante Encanada. Rojões e arroz de sarrabulho que estava delicioso, já para não falar das favinhas servidas com outras entradas.
Por volta das três horas partimos para as
Lagoas de Bertiandos. No percurso tivemos ocasião de ver
aqui além, solares tão característicos do Minho mas na sua maioria bastante degradados.
Passámos pela
Quinta de Penteeiros também dedicada ao turismo de habitação.
Chegámos à zona das
lagoas, reserva natural.
A visita guiada começou com a apresentação de um filme que nos permitiu tomar um primeiro contacto com o espaço e a variedade de fauna e flora com algumas espécies em vias de extinção como é o caso da rã ibérica.
Fizemos um agradável percurso a pé passando pela
Lagoa de S. Pedro. Observámos principalmente a flora uma vez que a fauna prefere passear e fazer a sua vidinha quando não há espectadores por perto e na realidade, e graças a Deus, o nosso grupo não é exactamente silencioso. Mesmo assim ainda conseguimos ver rãs e patinhos na lagoa.
Rumámos a
Monção para instalação no hotel, um convento do século XVIII,
o Convento dos Capuchos.
Foi um prazer habitar, ainda que por pouco tempo, aquele espaço tão tranquilo e tão bem remodelado e aproveitado, resultado do trabalho conjunto de arquitecto, decorador e uma mãozinha das proprietárias que também tiveram uma palavra a dizer.
Depois de um agradável convívio foi servido
o jantar, após o qual uns passearam pelos corredores do convento para conhecer todas as instalações, outros ficaram na conversa e outros jogaram bridge.
No domingo de manhã S. Pedro entendeu que já nos tinha dado sol suficiente e, contra as determinações da Anabela, resolveu mostrar que havia outras modalidades.
Começou a chover à saída de Monção mas mesmo assim conseguimos fazer a seco a visita ao
Palácio da Brejoeira, uma bela construção em estilo neoclássico, começada a edificar nos princípios do século XIX e onde ainda hoje habita D. Maria Hermínia d’Oliveira Paes, filha do último comprador do palácio em 1937.
A construção teve várias obras de restauro ao longo dos tempos e também adaptações a épocas mais modernas.
Para além dos interiores, com o seu jardim de inverno, os painéis de azulejos figurativos, os amplos salões e rico mobiliário, pudemos ver os jardins e os vinhedos que dão origem aos vinhos da casta “
Alvarinho”.
Para explorar e administrar este património foi constituída uma sociedade anónima que tem como sócia maioritária D. Maria Hermínia d’Oliveira Paes.
A produção do vinho e sua comercialização são da responsabilidade dessa sociedade.
Acabámos a
visita já com chuva e até Caminha só piorou.
Em
Caminha o tempo estava horrível. Fomos almoçar o cabrito assado no
Restaurante Primavera.
Depois do almoço houve necessidade de substituir o Plano A, voltinha em Caminha, pelo Plano B, visita ao Museu de Arqueologia em Viana do Castelo. A verdade é que a maioria optou por um Plano C, voltar para o Porto.
E lá viemos batidos de chuva e vento…
Foi mais uma conseguida organização da Anabela e do Peter que nos deixou vontade de que as “organizações” continuem.
Por minha parte só poderei dizer “obrigada”.
Aida Sousa
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